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Colapsos do mito: a Teoria da Evolução

Por: Harun Yahaya

Original na língua Inglesa, enviado da Turquia especialmente para a AL FURQÁN

Nos meios de comunicação Ocidentais, encontramos frequentemente a Teoria da Evolução de Charles Darwin. Organizações de meios de comunicação preliminares, revistas conhecidas e respeitáveis levantam este assunto periódicamente. As “notícias” que normalmente utilizam é que a cadeia da evolução está completa pela recente descoberta de um “elo perdido”. Neste tipo de notícias, um crânio encontrado num canto do mundo tornou-se a maior prova dos antecedentes “macacos” do ser humano.

A aceitação do Impossível

A razão porque a evolução continua insuficiente para explicar este enigma é porque a vida assenta num equilíbrio infinito, começando nas proteínas, os blocos de contrução da vida, até ao corpo humano, a mais complexa das coisas vivas. A teoria da evolução ao negar a existência da criação consciente, não pode dar qualquer explicação à questão de como este equilíbrio é estabelecido e protegido sem consciência, mas sim só com coincidências.

Um dos mais fervorosos apoiantes da evolução, o cientista Russo A. I. Oparin, confessa esta impossibilidade no seu livro “A Origem da Vida”: “Mesmo o mais simples destes materiais (proteínas), que consiste em milhares de átomos de carvão, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio, cada um com uma composição única, apresenta uma estrutura muito sofisticada. Para os que estudam a estrutura das proteínas, é tão impossível estas proteínas serem formadas ao acaso como o famoso poema “Eneida” do poeta Romano Virgílio ser composto por letras do alfabeto ao acaso.” (A. I. Oparin, in A Origem da Vida, p. 132-133).

Que seria mais lógico? Aceitar que um poema é escrito por um poeta consciente, ou dizer que sortidos de letras dispersos num bocado de papel em resultado de “coincidências impossíveis” produziram este verso? A evolução aceita este último argumento.

Outro cientista evolucionista confessa a impossibilidade da formação acidental de uma proteína com outro exemplo. Segundo ele, a probabilidade da formação de só uma das proteínas necessárias à vida (Cytochrome-C) é “como a probabilidade de um macaco escrever a história da humanidade à máquina sem se enganar – assumindo que ele carrega nas teclas ao acaso”.

Claro que aprovar tal probabilidade significa pôr de lado os princípios mais básicos da razão e do senso comum. Um livro da história da humanidade claro que é escrito por um autor; ninguém mentalmente são afirmaria que estas letras se juntaram “por coincidência”. O interessante é que o que a evolução defende é exactamente esta reivindicação sem sentido. A evolução é outro modo de admitir cegamente estas impossibilidades. Isto levanta a questão porque é que os evolucionistas continuam insistentemente a defender esta reivindicação extremamente sem sentido, e mais, tentam impôr este engano às pessoas através dos meios de comunicação?

O cientista do qual citámos atrás o exemplo do “macaco a usar uma máquina de escrever” também diz coisas interessantes sobre este assunto: “A probabilidade da formação de uma sequência Cytochrome-C é igual a zero. Se a vida necessita de uma certa sequência, é o mesmo que acontecer uma vez em todo o universo. Ou pode-se dizer que alguns poderes metafísicos para além da nossa definição devem ter agido na sua formação. Aceitar esta última hípotese não se adequa ao objectivo científico. Por isso, temos de tomar em consideração a primeira hipótese”. Como foi explicado atrás, a evolução é de facto uma teoria não apoiada pelas descobertas científicas. Mais uma vez, como nos dizem atrás, esta tentativa tem um objectivo, e mais importante é que este objectivo necessita de negar o facto que as coisas vivas são criadas por Deus.

Esta situação conduz-nos à missão real da Teoria da Evolução: A teoria é avançada não para revelar os factos, mas para os distorcer. O seu maior objectivo é abolir as crenças religiosas.
Bem, qual pode ser a razão? Quem beneficiaria com a eliminação da religião para fabricar uma mentira tão grande com esse fim e introduzi-la na mente das massas?

As Intenções Ideológicas por trás da Evolução

Para compreender porque a teoria da evolução é insistentemente defendida, temos de nos concentrar nos desenvolvimentos históricos que estão por detrás desta teoria.

Como se sabe, a Europa foi controlada principalmente pela autoridade da igreja até à actualidade. A partir do século XVI, esta ordem baseada em princípios religiosos começou a entrar em conflito com os interesses de grupos sociais que adquiriram grande riqueza através do comércio, mas sem poder político. Esta classe iniciou uma longa luta para acabar com a autoridade da Igreja. (Como sabem, a Revolução Francesa foi uma grande transformação social realizada devido a essa classe rica). Mas estes poderes seculares lutaram com a Igreja não só em termos sociais e políticos mas também num plano filosófico.

O espaço aberto pelo enfraquecimento ou eliminação das crenças religiosas foi preenchido pelas ideologias da mesma classe social. A primeira ideologia foi o liberalismo. O liberalismo foi seguido pelo socialismo, que se desenvolveu como uma reacção a aquele. Mais tarde, surgiu o fascismo misturado com o racismo.

Apesar das consistentes ideias opostas, estas ideologias eram todas sub-produtos do novo sistema secular e situavam-se no mesmo plano anti-religioso. Nenhuma delas falava da res- ponsabilidade do homem para com o seu Criador e da obrigação de viver segundo as Suas regras. Pelo contrário, os mais importantes que necessitavam de aderir a uma religião eram contra elas. A realidade que “o homem foi criado” não servia os seus propósitos. Por causa disto, eles necessitavam de uma explicação que provasse que o homem não tinha sido “criado”. Era digno de nota que o socialismo, a mais radical e franca destas ideologias sobre ser anti-religioso, mostrou um grande zelo para com esta nova teoria.

Karl Marx escreveu sobre o livro de Darwin, “A Origem das Espécies”, na sua carta para o seu amigo e camarada Friedrich Engels em 18 de Dezembro de 1860 que, este é o livro que apresenta as bases históricas naturais das suas ideologias. (Cartas de Marx e Engels, Vol. 2, p. 426).

O Darwinismo lançou as bases para o fascismo, que é um dos sub-produtos da nova ordem secular. Ao considerar algumas raças humanas superiores a outras, esta noção oferece que algumas raças excederam as outras no processo evolutivo. Esta opinião chamada “Darwinismo social” inspirou muitos racistas, de Arthur de Gobineau a Adolf Hitler.

É de notar que as maiores dinastias capitalistas como Rockefeller e Carnegie foram das primeiras a conceder apoio, tanto financeiro como verbal, ao desenvolvimento do Darwinismo nos E.U.A.. Várias fundações como a Fundação Rockefeller e a Instituição Carnegie fundadas por estas duas dinastias deram grande apoio financeiro às pesquisas evolucionistas realizadas até agora. Michael A. Cremo e Richard L. Thompson que fizeram notar este assunto no seu livro “A História Escondida da Raça Humana”, salientam que a Instituição Carnegie tinha como objectivo a vitória da “visão cosmológica científica que tenta tomar o lugar das velhas cosmologias religiosas” através do seu apoio. A Fundação Rockefeller apoia a mesma restringir os conceitos de Deus e espírito ao mundo da mitologia”.

Mentiras Encobertas

O significado ideológico de evolução faz com que seja apoiada com grande zelo pelos orgãos de comunicação que acreditam na sua importância. Por outro lado, os evolucionistas fizeram grande uso desta vantagem concedida pelo programa de “lavagem ao cérebro” dos meios de comunicação. Muitas pessoas acreditam tão incondicionalmente na evolução que nem perguntam “como” e “porquê” sobre o que os evolucionistas escrevem.

Por exemplo, mesmo no livro evolucionista mais “científico”, “a transferência da água para terra”, que é um dos maiores enigmas da evolução, é explicada com uma simplicidade ridícula. De acordo com a evolução, a vida começou na água e os primeiros animais desenvolvidos são peixes. A teoria afirma que um dia estes peixes começaram a precipitar-se para terra por qualquer razão (!).

E novamente, segundo a teoria, os peixes escolheram viver na terra, tiveram pés em vez de barbatanas e pulmões em vez de guelras. Mesmo nas fontes mais “científicas”, o absurdo desta afirmação é escondido por algumas frases como “a transferência da água para terra realizou-se”. Como é que se realizou esta transferência? Se supusermos que a alegada seca aconteceu e os peixes se tiveram de deslocar para terra, o que pode ter acontecido aos peixes? A resposta é evidente. Todos os peixes morreriam em poucos minutos. Ninguém pode dizer que “talvez alguns destes peixes por acaso adquiriram pulmões ao fim de quatro milhões de anos no momento em que sofriam, perto da morte”. Porque isto não faz o mínimo sentido. Mas é exactamente a hipótese dos evolucionistas.

As “formas intermédias transitórias” empregadas pelos evolucionistas para provar estas transformações imaginárias são bons exemplos de engano e distorção. Por exemplo, um peixe chamado Coelacanth (Rhipitistian Crossopterigian) apresentado pelos evolucionistas como a forma de transição da água para terra e como um organismo exterminado há quase 70 milhões de anos, foi encontrado vivo em 1939 perto de Madagáscar, para grande espanto dos evolucionistas. O mesmo peixe foi apanhado mais vezes no mar alto. E viu-se que os orgãos que fizeram os evolucionistas apresentá-lo como a “forma intermédia transitória”, (alcova do ouvido interno, espinha dorsal do tipo da cabeça, bolsa natatória), não têm nenhuma dessas qualidades.

O mesmo acontece com todos os outros fósseis apresentados como “formas intermédias transitórias”. Algumas confissões dos evolucionistas sobre o assunto são muito interessantes. Por exemplo, o bem conhecido cientista da natureza, A. H. Clark, diz: “Como não temos nem uma única prova que indique uma transição entre os fósseis e os grupos vivos, então temos de aceitar necessariamente que tais formas transitórias nunca existiram”.

Um conhecido genético e evolucionista, Richard B. Goldschimdt, confessa que não há nenhuma “forma intermédia transitória” e aceita que as espécies “se originaram de repente”. E é claro que “se originar de repente” significa serem criadas.

Embora os evolucionistas estejam embaraçados a nível científico, isto não os impede de enganar o homem comum dentro dos “limites da ciência”. Imaginem um desenho que representa a transferência da água para terra, inventem palavras latinas para o animal na água, o seu “descendente” em terra, e a “forma intermédia transitória” do meio (que é um animal imaginário) e fabriquem então uma mentira encoberta: “Eusthenopteron transformado primeiro em Rhipitistian Crossoptergian, depois em Echthyostega num longo processo evolutivo”. Se puserem estas palavras na boca de um cientista com óculos grossos e uma bata branca, conseguem convencer muitas pessoas. Porque no dia seguinte os meios de comunicação que se empenharem a difundir a evolução, terão anunciado a boa nova ao mundo com grande entusiasmo. Para a maioria que vê o mundo através dos olhos dos meios de comunicação, isto será mais do que suficiente.

Outra mentira encoberta são os desenhos de “reconstrução” produzidos pelos evolucionistas. Podem encontrar muitos nas publicações evolucionistas. Nestes desenhos, criaturas metade homem metade macaco são vistas como uma família. Com um corpo peludo, um andar levemente curvado, e uma cara entre o homem e o macaco, estas criaturas são desenhadas de acordo com os chamados fósseis encontrados pelos evolucionistas.

No entanto, estes desenhos não têm sentido. Porque os fósseis encontrados só dão informação sobre a estrutura óssea do ser. Estes fósseis não revelam qualquer informação sobre quão “peludo” era o corpo do ser vivo. Da mesma forma, não se tem qualquer informação sobre o nariz, orelhas, lábios e cabelo do ser vivo. No entanto, os evolucionistas desenham sobretudo os orgãos como o nariz, lábios e orelhas como meio homem, meio macaco.

Os evolucionistas inventam histórias tão pomposas que podem associar ao mesmo crânio muitas faces diferentes. Por exemplo, as três reconstruções totalmente diferentes de um fóssil chamado Australopithecus obustus (Zinjanthropus) são um bom exemplo disso. O imaginário homem do Nebraska “descoberto” de um dente de porco e desenhado com a sua família, com uma aparência meio humana, meio de macaco, é outro exemplo que ilustra a extensão do poder de imaginação dos evolucionistas.

Como é que cientistas tão eminentes podem fabricar todas estas imagens? Mas estes cientistas “fabricam” estas imagens no sentido literal da palavra. Porque, a evolução não é mais do que um fabrico lógico que não pode ser certificado por qualquer descoberta substancial (empírica). A razão porque este fabrico é publicitado em todo o mundo há um século e meio como um facto absoluto, é porque ele sustenta a ordem do mundo moderno governado por sistemas ideológicos seculares. Como descrito neste artigo, as ideologias desta ordem do mundo necessitam dos conceitos Darwinistas para se justificarem e, portanto, continuarem a manter em força este grande engano.

Conclusão

Toda a informação revelada pela biologia moderna mostra que a origem da vida, principalmente a estrutura molecular dos seres vivos, não pode ser explicada por coincidência. A consciência superior que reina sobre todo o universo é a evidência final da existência de Deus. De facto, os nomes eminentes da microbiologia chegaram a uma posição em que não podem mais defender a evolução.Em vez dela, começa a difundir-se entre estes cientistas outra teoria: a teoria do “desenho inteligente”.

Os cientistas que defendem esta teoria fazem notar que é muito evidente que a vida tenha sido criada por um “desenhador” consciente. Há uma realidade substancial e uma lógica muito simples em perspectiva: um sistema complexo ou uma construção muito detalhada só se podem desenvolver com o auxílio de um desenho consciente. Por exemplo, ninguém que tenha visto as montanhas Rushmore nos E.U.A. duvida que as faces nesta montanha tenham sido desenhadas. Porque as faces dos quatro Presidentes Americanos gravadas na montanha são verdadeiras obras de arte. Seria totalmente sem sentido afirmar que se formaram por coincidência, ou seja por quaisquer factores naturais como vento, terramoto ou raio.

Este é o ponto a que a ciência nos conduziu. À medida que o mundo vivo é explorado, um desenho aparente é revelado, o qual introduz Deus e o Seu Poder Eterno. Não temos necessariamente de O ver para admitirmos a Sua existência. Deus apresenta-Se a nós com a ordem perfeita que criou no universo. Mas os evolucionistas encontram-se num beco sem saí- da uma vez que são incapazes de admitir esta realidade substancial. E eles bem continuarão num caos a não ser que o admitam.

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