Conferência de Teerão recomenda a Ummah Muçulmana a adoptar posição comum para a Palestina
No fim da Conferência Internacional sobre a Palestina, realizada em de Teerão de 4 a 5 de Março, os participantes emitiram uma declaração conjunta que recomenda, insistentemente, todos os países Islâmicos a adoptarem uma posição comum para a Palestina.
Parlamentares, pensadores, escritores, jornalistas e juristas de oitenta países assistiram à conferência internacional, a qual durou dois dias, intitulada: Palestina: Manifestação de Resistência, Gaza: Vítima de Crimes.
Em determinada parte da declaração é possível ler-se o seguinte: “Segundo a quarta convenção de Genebra, as agressões do regime Sionista contra a Faixa de Gaza são, devido ao uso de armas proibidas, uma manifestação de crimes de guerra e massacres”.
Durante os 22 dias de guerra contra Gaza, cerca de 1500 civis foram mortos, muitos dos quais mulheres e crianças, e cerca de 5500 foram feridos.
A declaração acrescenta o seguinte: “Visto todas as soluções internacionais e regionais de décadas anteriores terem fracassado, devido à recusa Sionista em reconhecer a principal causa do conflito, a ocupação da Palestina, frisamos a necessidade de conduzir um referendo entre todos os Palestinianos…incluindo Muçulmanos, Cristãos e Judeus, para que escolham a estrutura do seu governo”.
A declaração sublinha também que “o principal inimigo da Ummah Muçulmana é o regime Sionista” e convida os Estados Islâmicos a adoptarem uma posição comum contra Israel.
Pede também a comunidade internacional e organizações mundiais a cumprirem os seus deveres legais e a adoptarem medidas para perseguir os culpados de crimes contra a Humanidade na Palestina.
Numa outra parte, a declaração pede à Liga Árabe que implemente o seu acordo para levantar o cerco da Faixa de Gaza.
“Relativamente a isto, pedimos especialmente ao Egipto que abra completa e definitivamente a fronteira de Rafah… Caso contrário, toda a responsabilidade recairá sobre este país”.