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O Profeta Muhammad (PECE) de A a Z

Por: Yiossuf Estes (18/05/2009)

A

Ele nunca mentiu, jamais quebrou a confiança de alguém, jamais prestou um falso testemunho. Era famoso entre todas as tribos de Meca, sendo conhecido como “O Espírito da Verdade”.

B

Jamais teve relações sexuais fora do casamento nem aprovava tal comportamento, embora ele constituísse alago de comum, na época em que viveu.

C

As suas relações com mulheres existiram apenas dentro de casamentos contratuais legítimos, que comutaram com testemunhas adequadas, de acordo com a lei.

D

A sua relação com a mulher Aycha (que Deus esteja satisfeito com ela) teve por base apenas o casamento.
Ele não casou com ela na primeira vez que o pai dela lha ofereceu em casamento. Não queria casar com ela até que ela atingisse a puberdade e pudesse decidir por si. A relação entre eles é descrita em pormenor por Aycha (que Deus esteja satisfeito com ela) de forma muito carinhosa e respeitosa, como um verdadeiro casamento, criado no céu. Aycha (que Deus esteja satisfeito com ela) é considerada uma das mais nobres escolásticas do Islão, tendo sido apenas casada com Muhammad, que a paz esteja com ele. Nunca ela desejou outro homem ou jamais proferiu uma única observação negativa acerca de Muhammad, que a paz esteja com ele.

E

Ele proibiu que se matasse até que a ordem de retaliação viesse de Deus. Mesmo nesse caso, os limites estavam bem definidos e só mesmo aqueles que se envolviam no combate activo contra os muçulmanos e o Islão deveriam ser combatidos. E, mesmo nessa circunstância, apenas de acordo com os princípios restritos de Deus.

F

Matar vidas inocentes era proibido por ele.

G

Não foi empreendido nenhum genocídio contra os judeus. Ele ofereceu perdão e protecção mútua aos judeus, mesmo quando eles, muitas vezes, quebraram os pactos que haviam estabelecido com ele.
Eles não eram atacados até que ficasse manifestamente provado que eram traidores durante o tempo de guerra e que tentaram prejudicar, a qualquer custo, os muçulmanos e o Profeta, que a paz esteja com ele. A retaliação só era permitida em relação aos judeus que se haviam revelado traidores, e não contra todos os outros.

H

Ter escravos era algo de comum nessa altura, em todas as nações e tribos. Foi o Islão que encorajou a libertação dos escravos, salientando a grande recompensa de Deus para aqueles que a concediam. O Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, deu o exemplo, libertando os seus escravos e encorajando os seus seguidores a fazer o mesmo. Os exemplos incluem o seu próprio criado (que era tido como um verdadeiro filho por Muhammad) Zayd ibn Al Haritha e Bilal, o escravo que foi criado por Abu Bakr (que Deus esteja satisfeito com ele) apenas com o objectivo de os libertar.

I

Enquanto eram feitas várias tentativas de assassinato contra Muhammad, paz esteja com ele, o seu primo Ali (que Deus esteja satisfeito com ele) fez-se passar por ele, deitando-se na sua cama, enquanto ele e Abu Bakr fulgiam para Medina. No entanto, ele não permitia que os seus companheiros matassem nenhum daqueles que estavam envolvidos nessas tentativas. A prova disto é que quando entraram em Meca em triunfo, as suas primeiras palavras para os seus seguidores foram no sentido de aqueles não punirem esta ou aquela tribo ou esta ou aquela família. Este foi um dos seus mais famosos actos de perdão e humildade.

J

O combate militar esteve proibido durante os primeiros treze anos em que o Profeta empreendeu a sua missão. Os árabes do deserto não precisavam que ninguém lhes ensinasse a lutar ou a combater. Eles eram especialistas nessa área e tinham feudos entre as tribos que se mantiveram durante décadas. A retaliação e combates foram apenas sancionados quando o método adequado de guerra foi instituído por Deus no Alcorão, definindo os direitos e as limitações de acordo com os Seus Mandamentos. As ordens de Deus deixavam bem claro quem devia ser atacado, como, quando e até que ponto essa luta poderia ser levada.

K

A destruição de infra-estruturas foi absolutamente proibida por ele, excepto quando era ordenada por Deus em determinadas circunstâncias e apenas de acordo com as Suas ordens.

L

Praguejar e invocar o mal foi algo que, de facto, afligiu o Profeta, que a paz esteja com ele, por via dos seus inimigos, enquanto ele rezava para que eles conseguissem orientação. Um exemplo clássico foi a viagem que ele empreendeu a At-Taif, cujos líderes não queriam sequer ouvi-lo ou prestar-lhe a cortesia mínima habitual, tendo, em vez disso, incitado as crianças da rua contra ele, atirando-lhe pedras e pedregulhos até que o seu corpo começou a sangrar tanto que as suas sandálias se encheram de sangue. O Anjo Gabriel propôs-lhe vingança. Com efeito, se fosse essa a sua ordem, Deus Todo Poderoso faria com que as montanhas circundantes se abatessem sobre eles e os destruíssem a todos. No entanto, em vez de os amaldiçoar ou pedir a sua destruição, ele pediu para que esse povo pudesse encontrar orientação e adorassem apenas o seu Senhor, exclusivamente.

M

O Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) defendia que, ao nascer, todos os seres humanos se encontram no estado de ISLÃO (a submissão pacífica a Deus e de acordo com os Seus parâmetros) sendo Muçulmanos (significado: aquele que pratica o Islão, isto é: que se submete à vontade de Deus e obedece aos Seus Mandamentos). Ele salientou ainda que Deus criou cada indivíduo à Sua imagem, ou seja, de acordo com o Seu plano, sendo que o espírito de cada indivíduo é o d’Ele. Depois, à medida que vão crescendo, a sua fé começa a ser alterada consoante a influência da sociedade dominante e os seus próprios preconceitos.

N

O Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) ensinou os seus seguidores a acreditar no Deus de Adão, Noé, Abraão, Jacob, Moisés, David, Salomão e Jesus (que a paz esteja com todos eles) e a acreditar neles coo-mo verdadeiros profetas, mensageiros e servos de Deus Todo-Poderoso. Insistiu em colocar todos os profetas ao mais alto nível, sem fazer qualquer distinção entre eles, ordenando que os seus seguidores proferissem a frase “que a paz esteja com ele” depois de mencionarem os seus nomes.

O

Ele também instruiu os Seus Companheiros não apenas a acreditar no Islão, mas a acreditar, igualmente, nas origens divinas tanto do Judaísmo como do Cristianismo, na Tora (Antigo Testamento), no Zabur (Salmos) e no Enjil (Evangelho ou Novo Testamento) e que todas essas escrituras foram originalmente provenientes da mesma fonte que o Alcorão, ou seja, de Deus (ár. Allah) e dos seus Profetas (que a paz esteja com eles) e através do Anjo Gabriel (que a paz esteja com ele). Ele pediu aos judeus que julgassem de acordo com o seu Livro e eles tentaram ocultar parte do Livro, a fim de evitar um juízo correcto, pois sabiam que ele era iletrado.

P

.

Ele profetizou, vaticinou e antecipou acontecimen-tos que viriam a decorrer e que, de facto, vieram a realizar-se da forma que ele previra.
Ele conseguiu até prever um acontecimento do passado que se viria a tornar realidade no futuro, e foi o que aconteceu.
No Alcorão afirma-se que o Faraó se afogou no Mar Vermelho quando persseguia Moisés (que a paz esteja com ele) e Deus disse que iria preservar o Faraó, como um sinal para o futuro. O Dr. Maurice Bucaille, no seu livro “A Bíblia, o Alcorão e a Ciência”, torna claro que tal de facto aconteceu e que, com efeito, o corpo do Faraó foi descoberto no Egipto, estando agora disponível para ser visto por todos. Este acontecimento teve lugar milhares de anos antes do nascimento de Muhammad (que a paz esteja com ele), só tendo vindo a tornar-se verdadeiro nas últimas décadas, muitos séculos depois da sua morte.

Q

Escreveu-se mais sobre o Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele), do que sobre qualquer outra pessoa. Ele foi louvado a um nível muito elevado ao longo dos séculos, até pelos não-muçul-manos. Um dos primeiros exemplos que citamos é referido na Encyclopedia Britannica, na medida em que confirma: (referindo-se a Muhammad) “… uma vasta quantidade de pormenores de fontes ancestrais demonstram que era um homem hones-to e recto e que conseguiu o respeito e a lealdade dos outros que, como ele, eram homens honestos e rectos.” (Vol. 12)

R

Outra homenagem impressionante feita a Muhammad, que a paz esteja com ele, é a muitíssimo bem escrita obra de Michael H. Hart: “Os 100: O Top das Individualidades mais Influentes da História”. Ele afirma que a personalidade mais influente da história foi Muhammad, sendo Jesus, que a paz esteja com ele, a segunda.
Examine as palavras exactas do autor:
“A minha escolha de Muhammad para liderar a lista das personalidades mais influentes pode surpreender alguns leitores e ser questionada por outros, mas ele foi o único homem, que ao longo de toda a história, foi capaz de alcançar sucesso supremo tanto no campo religioso como no secular”. New York: Hart Publishing Company, Inc., 1978, page. 33.

S

Enquanto passamos revista às declarações de não-muçulmanos famosos acerca do Profeta Muhammad, que a paz esteja com ele, tenha em atenção o seguinte: “Filósofo, orador, apóstolo, legislador, guerreiro, conquistador de ideias, reconciliador de dogmas racionais, de um culto sem recurso a imagens, fundador de vinte impérios terrestres e de um império espiritual, assim foi Muhammad. De acordo com todos os padrões pelos quais a grandeza de um homem pode ser aferida, poderemos bem perguntar-nos: `Existe algum homem melhor que ele?`” Lamartine, HISTÓRIA DA TURQUIA, Paris, 1854, Vol. II, pp. 276-277.

T

De seguida, lemos a seguinte afirmação, feita por George Bernard Shaw, um famoso escritor não-muçulmano:
“Ele deve ser apelidado de Salvador da Humanidade. Considero que se um homem como ele assumisse a ditadura do mundo moderno, seria capaz de resolver os problemas que assolam a humanidade, de forma a trazer-lhe a tão necessária felicidade e paz.” (O Islão Genuíno, Singapura, Vol. 1, No. 8, 1936)

U

Depois descobrimos que K.S. Ramakrishna Rao, um professor de filosofia indiano (Hindu), na sua bro-chura “Muhammad, o Profeta do Islão” o chama de “modelo perfeito para a vida humana”.
O professor Ramakrishna Rao explica a sua teoria, afirmando:
“A personalidade de Muhammad é a mais difícil de abarcar na plenitude da sua verdade. Sou apenas capaz de apreender um vislumbre do seu todo. Que su-cessão dramática de imagens pitorescas! Existe o Muhammad Profeta; o Muhammad Guerreiro; o Muhammad homem de negócios; o Muhammad estadista; o Muhammad orador; o Muhammad Reformista; o Muhammad que ampara os órfãos; Muhammad o Protector dos escravos; Muhammad o emancipador da mulher; Muhammad o juiz; Muhammad o Santo. Ele foi um herói no desempenho de todas estas extraordinárias funções e em todas estas áreas da actividade humana.”

V

O que deveremos pensar acerca do nosso Profeta Muhammad quando alguém com o estatuto mundial de Mahatma Gandhi afirma o seguinte em `Jovem Índia`, ao descrever a personalidade de Muhammad, que a paz esteja com ele:
“Eu gostaria de conhecer o melhor dos homens, aquele que domina actualmente de forma inquestionável o coração de milhões de homens… Estou plenamente convicto de que não foi a violência que conquistou um lugar para o Islão na ordem da vida, nesse tempo. Foi a feroz simplicidade do Profeta, a sua absoluta abnegação, o escrupuloso respeito para com os seus compromissos, a sua profunda devoção aos seus amigos e companheiros, a sua coragem, a sua intrepidez, a sua confiança absoluta em Deus e na sua própria missão. Foram estes factores e não a violência que levaram tudo à sua frente, ultrapassando todos os obstáculos. Quando fechei o 2º volume (da biografia do Profeta) tive pena de não haver mais para ler sobre esta vida extraordinária.”

W

O autor inglês Thomas Carlyle, na sua obra “Os Heróis e o seu Culto”, relevou-se simplesmente espan-tado com o facto de: “Um único homem, sozinho, ter sido capaz de unir tribos inimigas e levar os Beduínos a tornarem-se nu-ma nação extremamente poderosa e civilizada em m-enos de duas décadas.”

X

E Diwan Chand Sharma escreveu na obra “Profetas do Oriente”:
“Muhammad era a alma da bondade e a sua influência foi sentida e jamais esquecida por aqueles que estiveram à sua volta.” (D.C. Sharma, Os Profetas do Oriente, Calcutá, 1935, pp. 12)

Y

Ao abordar a questão da igualdade perante Deus no Islão, a famosa poetisa indiana Sarojini Naidu afirma o seguinte:
“Foi a primeira religião a pregar e a praticar a de-mocracia, pois, na Mesquita, quando é feita a chamada para a oração e os devotos são reunidos, a democracia é incorporada cinco vezes por dia, dado que tanto o camponês como o rei se ajoelham lado a lado, anunciando: “Apenas Deus é Grande”. Tenho sido constantemente surpreendida pela unidade indivisível do Islão, que, instintivamente, torna cada homem num irmão.” (S. Naidu, Ideais do Islão, vide Discursos & Escritos, Madras, 1918, p. 169)

Z

Nas palavras do Professor Hurgronje:
“A liga de nações criada pelo Profeta do Islão funda-mentou o princípio da unidade internacional e da irmandade humana em alicerces de grande universalidade, a fim de dar o exemplo às outras nações.” Acrescenta ainda: “A verdade é que não existe no mundo uma nação que tenha igualado aquilo que o Islão fez, com vista à realização do ideal da Liga das Nações.”

(Passámos em revista o alfabeto de A a Z) Edward Gibbon e Simon Ockley escreveram o seguin-te na “História dos Impérios Sarracenos” sobre a pro-fissão do ISLÃO:
“EU ACREDITO NUM ÚNICO DEUS E EM MUMHAMMAD, UM PROFETA DE DEUS”.
Esta é a mais simples e invariável profissão do Islão. A imagem intelectual da Divindade jamais foi aviltada por qualquer ídolo visível, a honra do Profeta nunca transgrediu a medida das virtudes humanas; e os seus preceitos de vida confinaram a gratidão dos seus discípulos aos li-mites da razão e da religião.” (História dos Impérios Sarracenos, Londres, 1870, p. 54)

Wolfgang Goethe, que foi talvez o maior poeta da Europa, escreveu o seguinte acerca do Profeta MuMhammad, que a paz esteja com ele:
“Ele foi um Profeta e não um poeta; por isso, o seu Alcorão deve ser entendido enquanto uma Lei Divina e não como um livro escrito por um ser humano, com o propósito de educar ou entreter.” (Noten und Abhandlungen zum Weststlichen Dvan, WA I, 7, 32)

O leitor é um ser humano racional e com interesses. Então, já deve ter posto a si próprio a seguinte pergunta:
“Poderão todas estas afirmações extraordinárias, revolucionárias e surpreendentes acerca deste homem ser verdadeiras?”
E se isto for tudo verdade?
Agora faça a si próprio esta pergunta à luz daquilo que acabámos de descobrir acerca deste homem:

“O que é que tem a dizer acerca do Profeta Muhammad (p.e.c.e.)?”

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