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Os sionistas judeus não se preocupam com leis, nem convenções

Por Yiossuf Adamgy

Sim, o responsável da ONU condenou os bombardadeamentos de Isreal que ‘violam as leis humanitárias’.

Sim, o subsecretário geral para os assuntos das nações Unidas (ONU) Jan Egeland, condenou ontem (23/7/06) a devastação causada pelos ataques aéreos israelitas em Beirut. Egeland se declarou ‘horrorizado’ e afirmou que estas acções ‘violam a lei humanitária’, recordando que ‘os bombardeamentos contra civil estão proibidos pelas convenções internacionais’.

Talvez Jan Egeland ignore é que esta é a solução final do Estado Sionista Judeu; que os sionistas judeus não se preocupam com as leis humanitárias, nem com as convenções internacioanais, daí que eles nunca cumpriram dezenas das Resoluções da ONU. Eles só acatam é a lei judaica do Antigo Testamento, que lhes diz textualmente:

“Seon saiu ao nosso encontro, com todo o seu povo, para nos dar combate em Jasa. Mas o SENHOR, nosso Deus, no-lo entregou, e nós o derrotamos, a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. Tomamos-lhe, então, todas as suas cidades e dedicamos ao anátema todas as cidades em que havia seres humanos, homens, mulheres e c

rianças, sem deixar sobreviver ninguém” – Deuteronômio 2:32-34 .

Por isso, não terá sido em vão, e nem surpreendente, quando o actual primeiro-ministro Israelita ordenou ao seu exército, nestes termos: ‘Não deixai dormir ninguém em Gaza’. … e, por inércia … destruam as infra-estruturas vitais para a população civil palestina …

Aliás esse comportamento é próprio dos governos israelitas, senão recordemos:

“Devemos expulsar os árabes e ocupar o seu lugar.” (David Ben Gurion, ex-primeiro ministro pelo Partido Trabalhador, 1937).

“Não existe uma coisa tal como povo palestino. … eles não existem …” (Golda Meir, ex-primeira ministra pelo Partido Trabalhador).

“Israel criará nos próximos 10 ou 20 anos condições que obrigarão a imigração natural e voluntária dos refugiados desde a faixa de Gaza e Cisjordânia a Jordania.” (Isaac Rabin, ex-primeiro ministro por el partido Trabalhador).

Prefiro defender uma política positiva, para criar, na verdade, condições que, numa forma positiva, induzam esta gente a ir-se.” (Ariel Sharon, 24 de Agosto de 1988).

“A partilha de Palestina é ilegal. Nunca será reconhecida … Eretz Israel será restituido ao povo de Israel. Todo ele. E para sempre.” (Menagem Begin, ex-primero ministro pelo Partido Likud).

“… creio, no eterno e histórico direito de nosso povo a toda esta terra.” (Ehud Olmert, primeiro ministro israelita, no Congreso dos ESTADOS UNIDOS, em Junho de 2006).

É caso para descrer da humanidade quando gente que se queixa de um holocausto e uma diáspora invoca o holocausto e a diáspora que sofreu para impor a outro povo … um holocausto e uma diáspora, ainda pior.

Foi o que sucedeu com os radicais judeus, os sionistas, que a coberto de Mandato Britânico sobre uma terra povoada, entraram em força na Palestina e desalojaram os seus habitantes …

A fundamentação Bíblica de reunião dos judeus na Palestina, sempre invocada pelos sionistas, dá rezão à análise de H. G. Wells, que ao discorrer sobre os direitos históricos àquela terra apontou para a presença muito anterior dos cananeus, cujos descendentes – árabes, cristãos e judeus – viveram em paz durante séculos e são os palestinos dos nossos dias.

Grande parte dos “humanistas” ocidentais perdem todo o crédito quando procuram justificar, depois de 1945, a existência-comportamento de um Estado (Israelita) que encontra a sua razão de ser em motivos teológicos e rácicos. Com a agravante de todos terem medo de serem chamados de anti-semitas, caso tomem uma posição contrária à cartilha israelita.

Tão semitas são os judeus do Médio Oriente como os árabes, uma vez que é essa a sua raíz comum. Ser anti-semita é estar, ao mesmo tempo, contra árabes e judeus, na pressuposição nazi – curiosamente perfilhada pelos judeus sionistas – de que existem raças puras.

Quando a Assembleia Geral das Nações Unidas incluíu o Sionismo no rol das variantes do racismo, estava a fazer justiça a uma doutrina que, quando levada à prática, privou, e continua a privar, o Médio Oriente de paz e de segurança.

Termino este apontamento com as declarações, feitas em 1946, do consagrado Albert Einsten, que penso são dignas de reflexão:

“A ideia de Estado não está de acordo comigo. Não consigo perceber por que é necessário. Está relacionado com as mentalidades mesquinhas e obstáculos económicos. Penso que é mau. Sempre estive contra.
Apreciaria mais ver um acordo razoável com os árabes na base da convivência que a criação de um Estado judeu.
Para além das considerações práticas, a minha consciência da natureza essencial do Juadísmo resiste à ideia de um Estado judaico, com fronteiras, um Exército, e uma medida de poder temporal não importa de que modéstia. Tenho medo dos estragos intrínsecos que o Juadísmo possa sofrer” – In “Palestina na História” – Edição Portugal Prescope.

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