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Qual a razão porque aceitei o Islão?

Por Coronel Donald Rockwell (Exército Americano)
Tradução de Yiossuf Adamgy

Qual a razão porque aceitei o Islão?

Desde há muito tempo que andava impressionado pela claridade lógica e simplicidade formal do Islão, pela enorme atracção das suas mesquitas, pela grande solenidade e grande afeição pela qual os aderentes dessa religião se dedicavam à sua fé, pelo profundo respeito e sinceridade com que os Muçulmanos de todo o mundo se prostavam cinco vezes por dia …

Mas mesmo assim todos estes aspectos não foram suficientes para me tornarem num Muçulmano. Só depois de uma profunda análise da religião Islâmica é que me tornei num Muçulmano. Uma solene e sentimental ligação à vida; um método de consulta mútua para a realização dos afazeres diários; um habitual comportamento enriquecido com piedade e compaixão nas vidas sociais, sem discriminação; caridade para os pobres; direitos de propriedade, os quais foram concedidos a mulher pela primeira vez; todas estas coisas foram apenas algumas das muitas revoluções que só podem ser valorizadas de bombásticas.

Quão aforística e concisa é a forma da linguagem pela qual Muhammad (que a paz esteja com ele) expressa os conceitos ao dizer: Coloca a tua confiança em Deus, mas não te esqueças de prender o teu camelo!; Deus ordena os seus servos para porem a confiança n’Ele depois de terem tomado todo tipo de precauções. Por conseguinte, ao contrário do que os europeus dizem, a religião Islâmica não é uma religião para aqueles que não trabalham e que esperam tudo de Allah sem fazer nada em troca. A religião Islâmica ordena toda a gente a fazer o seu melhor e só depois depositar a sua confiança em Allah.

A justiça que o Islão fez aos povos de outras religiões foi um dos aspectos que mais impacto teve em mim. Muhammad (s.a.w.) ordena os Muçulmanos para serem benignos com os Cristãos e Judeus. O Alcorão reconhece também as profecias dos outros profetas, começando com Adão (Âdam) e incluindo também Moisés (Mûssa) e Jesus (Îssa), que a paz esteja com eles. Isto é um sentido exaltado de fé e um grande modelo de justiça que as outras religiões não possuem. Enquanto os crentes das outras religiões lançam calúnias inconcebíveis contra o Islão, os Muçulmanos lhes têm respondido favoravelmente. Um dos mais bonitos aspectos do Islão é que se purificou completamente de ídolos. Enquanto que figuras, ícones e sinais ainda são adorados pelos Cristãos, isso não acontece no Islão, o que é um indicativo da pureza da religião Islâmica.

Os factos ditos e ensinados por Muhammad (s.a.w.), mensageiro de Allâhu Ta’âlâ, chegaram aos nossos dias sem nenhuma interpolação. E o Alcorão, que é a Palavra de Deus, foi preservada na sua pureza cristalina, exactamente como foi revelada, sem perder nada da clareza que tinha no tempo de Muhammad (s.a.w.). As fabricadas superstições e lendas pelas quais os Cristãos difamaram a religião de Jesus (Îssâ a.s.) não acontece no Islão. O Islão induziu uma limpeza a todos os níveis, não só espiritualmente mas também fisicamente.

Alguns exemplos dos aspectos que fazem esta natureza superior são: jejuar durante um mês todos os anos, ser moderado em tudo, não ser nem extravagante nem parcimonioso em gastar dinheiro e etc. Num estilo único, factos que guiarão a humanidade não só temporariamente mas também para sempre depois de serem inculcados nos indivíduos. Eu visitei quase todos os Países Muçulmanos e vi pessoalmente como todos os Muçulmanos de Istambul, Damasco, Cairo, Argélia, Marrocos e de outras cidades e países Muçulmanos observavam todas estas regras e, em consequência disso, levavam uma vida pacífica.

Eles não precisavam de ornamentos, imagens, ícones, velas, música ou outras trivialidades da mesma espécie para se iniciarem ao estilo de vida que os leva à compaixão de Allâhu ta’âlâ (Deus). A consciência do facto que eles nasceram servos de Deus e os seus actos de suplicação perante Ele deram-lhes uma grande fonte de paz espiritual, felicidade e gosto. As qualidades de liberdade e igualdade inerentes à religião Islâmica sempre me atraíram. Para os Muçulmanos, uma pessoa ocupando o mais alto escalão e a pessoa mais pobre da sociedade são iguais perante Deus, e são meramente dois indivíduos no reconhecimento geral de fraternidade.

Os Muçulmanos praticam os seus actos religiosos lado a lado nas mesquitas . Não há nenhum sitio especial designado para a liderança. Os muçulmanos crêem que não existe uma terceira pessoa para fazer de intermediário entre Deuse o Seu servo. Os actos Islâmicos de adoração são feitos entre Deus e o seu servo. Eles não apelam aos homens religiosos para o perdão dos pecados. Cada Muçulmano é a única pessoa responsável pelo seu comportamento pessoal.

A fraternidade mútua entre Muçulmanos sempre me ajudou na minha vida pessoal. Esta fraternidade foi um dos factores que me encantou para o Islão. Eu sei que, para onde quer que vá, um irmão muçulmano simpatizará comigo e ajudar-me-á. Todos os Muçulmanos do mundo, de diferentes raças, cores e pontos de vista políticos são irmãos e vêm isso como uma obrigação de se ajudarem uns aos outros. Estas são as causas por que me tornei Muçulmano. Pergunto se pode ser possível conceber causas mais belas e exaltadas do que estas?

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