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Rezar e adorar a Deus diante dos nossos filho

Coord. Por: M. Yiossuf Adamgy – Fonte: Webislam

O seu filho estará, então, sempre consciente do que significa uma submissão plenamente reconhecida.

Devemos dispor de um lugar e ter um mo-mento para a realização das orações em nossa casa. Devemos realizar as nossas orações em congregação em casa, se possível, ou levar os nossos filhos à Mesquita, levan-do-os pela mão durante o caminho. Esta últi-ma opção é mais prática, sobretudo se a mãe não puder realizar as orações em determina-dos dias*, visto que os filhos poderão pen-sar: ‘Parece-me que as orações são opcio-nais’. E é por esta razão que seria uma boa ideia levarmos os nossos filhos à Mesquita nesses dias especiais. No entanto, existe ou-tra forma de reparar esse mal-entendido. Nos dias em que a mulher não realiza as orações, esta pode realizar a ablução como de costume, sentar-se na sua almofada para a oração, elevar as mãos em direcção ao Altíssimo e suplicar. Se fizer isso, obterá o mérito de ter realizado a oração e evitará, assim, que as crianças possam perceber mal. Em muitas obras islâmicas de consulta, recomenda-se este tipo de comportamento, visto que é es-sencial no que diz respeito à educação das crianças. Ao actuarmos desta forma, o que as crianças verão ao seu redor serão cabeças que se prosternam, olhos com lágrimas e mãos abertas em sinal de adoração. Os seus filhos terão, então, sempre consciência do que significa uma submissão plenamente assumida.

Chegará uma altura em que, mesmo quando não ouvir o adhan (a chamada para a oração), os seus filhos avisá-los-ão, como se se tratasse de um despertador, dizendo: ‘Papá, mamã, é hora de rezar!’. É nessa altura que colherá, então, os frutos dos seus esforços.

Além disso, é necessário que tenha tempo, todos os dias, para orar ao Senhor. Em período de tempo previamente determinado, deve oferecer as suas orações ao Altíssimo, invocando-o, e demonstrando, desta forma, que pode sempre procurar refúgio no Exaltado Criador. É preferível fazer a súplica (duá) em voz alta, abertamente. Os companheiros do Mensageiro de Deus – a paz e as bênçãos estejam com ele – aprenderam as súplicas que ele recitava enquanto rezava. Estas foram transmitidas pela sua esposa, Aisha (r.a.), embora houvesse narrações similares de Ali, Hassan e Hussain (r.a.).

Isto indica, claramente, que para ensinar os seus filhos a rezarem, deve realizar as suas súplicas em voz alta, para que eles possam ouvi-las. Se deseja que os seus filhos sejam pessoas sensíveis, que se comovam quando o nome de Deus é pronunciado, deve, acima de tudo, mostrar-lhes um exemplo prático.

Na minha vida, presenciei essas cenas, as quais, quando me lembro, me fazem arrepiar. A visão da devoção da minha avó para com o Senhor teve uma grande influência em mim. Quando ela morreu, eu era ainda apenas uma criança, mais ainda me lembro como costumava estremecer quando o meu pai recitava versículos do Alcorão ou começava a falar do Islão. Estes assuntos eram de ta-manha importância para ela que se dissesses com entusiasmo ‘Deus’ – que a Sua glória seja exaltada – perto dela, ela empalidecia imediatamente e ficava assim durante todo o dia. O seu comportamento teve uma grande influência sobre mim. Apesar de ser pouco letrada e de não ter estudos, as suas since-ras orações e lágrimas genuínas influencia-ram-me muito. Já ouvi pessoas instruídas pregar com entusiasmo, mas nenhuma delas me impressionou tanto como o fazia a minha avó. Parece-me que a minha condição de muçulmano se deve, em grande parte, à sin-ceridade dos meus pais e da minha avó.

Assim, os pais devem agir com extrema cautela no que diz respeito aos actos que realizam em casa. Como já o mencionei anteriormente, até mesma a mais leve expressão das suas preocupações ao Altíssimo, ou a súplica perante a Sua porta ou a oração em completa submissão ao Criador Exaltado afectarão ao seu filhos muito mais profunda-mente do que qualquer outra coisa. A memó-ria dos esforços que realizou para garantir a Outra Vida, que deve ser a sua maior preo-cupação, ficará impressa na mente dos seus filhos e estes sempre se lembrarão de si a rezar num estado de admiração reverencial. De facto, deve rezar como se visse o Altís-simo, como se estivesse sempre consciente de estar na Sua presença. A forma como se ergue, se inclina, se ajoelha e se senta durante a oração devem lembrá-lo a Ele. A sua condição perante Ele pode ser descrita da seguinte forma: ‘Imagine que tenha ido ao encontro de Deus e Ele lhe diz: ‘Meu servo! Levanta-te e dá conta das tuas acções no mundo’, e, deste modo, permaneceremos em pé, numa atitude submissa e respeitosa, à espera da Sua Misericórdia. Este estado de oração, em que sentimos o Seu carácter sublime e reconhecemos plenamente à nossa insignificância, é um estímulo sincero e ge-nuíno para todas as pessoas no nosso lar, incluindo os nossos amigos’. Num hadith (Tradições e ditos do Profeta [s.a.w.]) – embora não tenhamos a certeza da sua autenticidade por completo – o Mensageiro de Deus declarou: ‘Senti um momento tal de estreita relação com Deus, que, nesse mesmo momento, nem os anjos do mais alto nível nem qualquer outra criatura poderia aproximar-se de mim’. (Al-Ajluni, Kashf al-Khafa, 2:173).

Assim, devemos ser capazes de viver um momento semelhante, um momento de iluminação tal, e os nossos filhos inspirar-se-ão nesse momento para realizar as suas próprias orações, quando chegar a sua vez. No futuro, sempre que os nossos filhos enfrentarem um perigo que possa corromper a sua fé ou devoção a Deus, a memória de o ver rezar virá ao seu socorro, como um guia que lhe mostra o caminho.

Este facto não deveria ser descurado, já que na Sura Yussuf, o Alcorão alude a este efeito psicológico. Sabemos que o Profeta José (Yussuf), paz esteja com ele, não era uma pessoa que caísse facilmente na armadilha de uma mulher. No entanto, o Alcorão declara: ‘… se não tivesse sido por um sinal do seu Senhor’. (12:24)

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Termos Pouco é Termos Tudo

Coord. por: M. Yiossuf Adamgy

Eis alguns comentários de Sayyidi al-Habib `Umar bin Hafiz (que Allah o preserve) [1] compartilhados por Ustadh Amin Buxton, sobre o hadith do Mensageiro de Allah (que a Paz e as Bênçãos estejam com ele), e que diz o seguinte:

‘Se um de vós despertar num corpo são, num estado de segurança, tendo os seus mantimentos para o dia, é como se possuísse o mundo inteiro e tudo o que este contém.’ [2]

Esta é uma mensagem que provém dos ensinamentos daquilo que não se expressa seguindo as suas paixões. Se aceitardes esta mensagem, preservar-vos-eis de muitas dificuldades que afectam as pessoas deste mundo. Aqueles que não aceitam tais verdades, vivem a sua existência prisioneira das suas ilusões. Iblis e os seus aliados entre os humanos e os jinn esforçam-se em levar a humanidade a rivalizar quanto à acumulação de pertences materiais, sendo que, por conseguinte, muitas corrupções se difundem.

‘Se um de vós acordar com um corpo são’ – os elogios são para Allah, todos temos um corpo são. Allah gratifica-nos com saúde contínua e bem-estar.

‘E num estado de segurança’ – de dia como de noite, vamos de um lugar para outro com segurança. De onde provém esta segurança?

‘Tendo os seus mantimentos para o dia’ – quem, de vós, não possui nenhuns mantimentos? Quem, de vós, aperta o estômago por causa da fome, incapaz de encontrar nem que seja uma tâmara para comer? Uma grande riqueza o excedente quanto às necessidades do dia nada mais fará do que prejudicar aqueles que a possuem, porque terão que dar conta dela nesta vida e na outra.

Costumavam dizer: ‘Se tudo o que de-sejas deste mundo é aquilo que é suficiente para ti, então, bastar-te-á uma pequena quantidade. Mas se desejas mais do que o suficiente, então, não te bastará tudo aquilo que o mundo contém’.

E conforme salienta o hadith (quanto ao significado): ‘Se o filho de Adão tivesse tido uma bacia de ouro, teria desejado outra, e se tivesse outra, então, teria desejado outra ainda. A única coisa que encherá o seu estômago (que o saciará) é a terra; e Allah aceita o arrependimento daquele que volta para Ele’. [3]

Esta é uma das realidades que evocou o Melhor da Criação (que a Paz e as Bênçãos de Allah estejam com ele): ‘Se um de vós acordar com um corpo são, num estado de segurança, tendo os seus mantimentos para o dia, é como se possuísse o mundo inteiro e tudo o que este contém’.

Disse a verdade: os seus companheiros eram os reis desta vida e da outra, possa Allah estar satisfeito com todos, e muitas vezes eles nem possuíam mantimentos para o dia.

[1] Aula de Ihya’ `Ulum al-Din, Dar al-Mus-tafa, Dhu’l-Qa`dah de 1432 / Outubro de 2011.
[2] Relatado por al-Tirmidhi e Ibn Majah.
[3] Relatado por Ahmad y al-Bayhaqi;

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Pode usar-se Perfumes com Álcool?

http://fiqh-maliki.blogspot.pt/2011/11/es-que-se-puedeusar-perfumes-con.html
Fonte: www.doctrine-malikite.fr
Junho.2012 – Tradução e Adaptação de: Yiossuf Adamgy

A resposta é sim, sem qualquer problema.

Advertência das quatro escolas jurídicas a este respeito:

O vinho (e todo o líquido muskir (inebriante)) é impuro (najis) de acordo com o aviso mashhûr (mais conhecido) das quatro escolas (é uma impureza física e moral). No entanto, o vinho não faz parte dos componentes dos perfumes:

É somente o vinho que é impuro (najis) e não todos os álcoois (nomeadamente o álcool cetílico que compõe geralmente o perfume). Pois este perfume é, de facto, Hâlal e pode ser aplicado sobre o corpo ou a roupa (e não é najis) e não terá incidência sobre o efeito da oração (visto que não é najis).

O aviso aceite pela maioria dos estudiosos é que o perfume não é najâsa embora conte-nha álcool. Além disso, todos os produtos que contêm álcool e que são transformados quimicamente para fins industriais ou domés-ticos não são najâsa (não são uma desonra). O que é desonra é o vinho (khamr), pois, procede da fermentação (de produtos naturais) e tornou-se inebriante.

Evidentemente, para a unanimidade dos sábios e segundo o Alcorão e a Sunnah o consumo de álcool ou de vinho é Harâm…:

‘Tudo o que é inebriante (Muskir) é Khamr e tudo o que é inebriante é Harâm’ (relatado por Muslim).

O Profeta (sallaLlahu ‘aleyhi wa sallam) amaldiçoou 10 categorias de pessoas no que diz respeito ao vinho (khamr), dizendo que ‘Allah amaldiçoou o vinho, aquele que o bebe, aquele que o serve, aquele que o vende, aquele que o compra, aquele que pisa a uva, aquele para quem é preparado, aquele que o transporta, aquele que o encomendou e aquele que cobra o seu preço’. (Relatado por Abu Dawud e al-Hakim).

Nota: Não confundir com o vinagre (khall), que é halâl, mesmo para consumo. Ver: O vinagre de vinho ou de álcool: lícito ou não?

Outros avisos sobre a pureza (física) do vinho:

O vinho e o álcool são somente proibidos para consumo, pois, são najâsa (desonra) morais e não materiais. É o sentido da palavra ‘Rijs’ no versículo Alcorânico que proíbe o vinho. O vinho é puro fisicamente, ou seja, se tocar na roupa poderá rezar com ela vestida sem qualquer problema. Não passa de uva fermentada e a uva fermentada ou o álcool não é uma desonra (najâsa); no entanto, é proibido para consumo, razão pela qual o designamos de impureza moral (trata-se da sua propriedade inebriante e esta propriedade está relacionada com o consumo; ver também o Hadith supramencionado sobre as 10 categorias de pessoas no que diz respeito ao vinho).

Eis as provas deste aviso:

1. Abî Muhammad Al-hasan Ibn ‘Ali Al-kattânî Al-atharî diz que os perfumes a base de álcool ou com uma percentagem de álcool são puros (limpos) e não são uma desonra, o vinho não pode ser comparado com o perfume e podemos, portanto, usar perfume à base de álcool (somente para uso externo, obviamente). (Fiqh Ahmad Ibn As-siddîq Al-ghumârî).

2. Cito entre os sábios que disseram que o vinho é ‘tâhir al-‘ayn’, ou seja, limpo: Rabî’at Ar-raay, Al-layth Ibn Saad, Saïd Ibn Haddâd Al-qarwî (el mâliki), Dâwud Az-zâhirî, Muham-mad Ibn Ismâil As-san’ânî , os benseddîq e Al-kattânî Al-atharî.

Propõem, entre as provas da propriedade do vinho, o facto de o Profeta (que a Paz e a Bênção estejam com ele) ter ordenado aos seus companheiros que o derramassem pelas ruas (pelas estradas) da Medina (quando o versículo da sua proibição foi revelado)… Se tivesse sido nâjis (impureza material), o Profeta (que a Paz e a Bênção estejam com ele) teria proibido que fosse derramado nesses locais, assim como proibiu fazer as necessidades nas ruas ou de as macular…

Referência: ‘Fiqh Ahmad Ibn As-siddîq Al-ghumârî’ (estudo comparativo) autor: Abî Muhammad Al-hasan Ibn ‘Ali Al-kattânî Al-atharî : edição: Muhammad ‘Ali Bîdûn, Dâr Al-kutub al-‘ilmiyya: Beirute, Líbano: p. 113 e seguintes’.

3. Na obra ‘Bidâyat Al-Mujtahid’ de Ibn Rushd, Tomo 1, página 38, Ibn Rushd cita um Hadîth em que Ibn Mas’ud partiu com o Profeta (que a Paz e a Bênção estejam com ele) na noite em que encontrou Al-djinn; por falta de água, fez a sua ablução com vinho (an-nabîdh)… (Se fosse impuro, o Profeta (que a Paz e a Bênção estejam com ele) não teria realizado a ablução utilizando, para tal, vinho (note-se que este Hadîth é muito dé-bil)…

E cita um Hadîth: ‘uma fruta boa é água limpa’, relatado por Imam Ahmad (1/455) (note-se que este Hadîth é, também, muito débil).

Este Hadîth não foi utilizado para dizer que a ablução pode ser realizada com vinho, mas sim para corroborar o facto de que o vinho é limpo, dada a sua origem limpa… É somente uma desonra moral (proibido para consumo, venda, compra, serviço, etc.) devido à sua propriedade inebriante (Muskir).

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Versículos do Alcorão Sobre a Procura de Conhecimento

Coord. por: M. Yiossuf Adamgy

1. ‘Lê, em nome do teu Senhor Que criou; Criou o ser humano de algo que se agarra. Lê, que o teu Senhor é Generoso; Que ensinou através do cálamo; Ensinou ao ser humano o que este não sabia’. (96:1-5) .

2. ‘E Ele ensinou a Adão todos os no-mes e depois apresentou-os aos anjos e lhes falou: Nomeai-os para Mim se estiverdes certos. Disseram: Glorificado sejas! Não possuímos mais conhecimentos além do que Tu nos proporcionaste, porque somente Tu és Prudente, Sábio. Ele ordenou: Ó Adão, revela-lhes os seus nomes. E quando ele lhes revelou os seus nomes, asseverou (Deus): Não vos disse que conheço o mistério dos céus e da terra, assim como o que manifestais e o que ocultais?’ (2:31 a 33).

3. ‘Ele foi Quem escolheu, entre os iletrados, um Mensageiro da sua estirpe, para ditar-lhes os Seus versículos, consagrá-los e ensinar-lhes o Livro e a sabedoria, porque antes estavam em evidente erro’. (62:2).

4. ‘Tal homem poderá, acaso, ser equiparado àquele que se consagra (ao seu Senhor) durante as horas da noite, quer esteja prostrado, quer esteja em pé, que se precata em relação à outra vida e espera a misericórdia do seu Senhor? Dize: Poderão, acaso, equiparar-se os sábios com os insipientes? Apenas, meditam os dotados de discernimento’. (39:9).

5. ‘Dize: Eu não vos digo que possuo os tesouros de Deus ou que estou ciente do incognoscível, nem tampouco vos digo que sou um anjo; não faço mais do que seguir o que me é revelado. Dize mais: Poderão, acaso, equiparar-se o cego e o vidente? Não meditais?’ (6:50).

6. ‘Jamais se equipararão o cego e o vidente’. (35:19).

7. ‘Poderão equiparar-se as trevas e a luz?’ (13:16).

8. “Ele outorga a sabedoria a quem Lhe apraz, e todo aquele a quem for outorgada a sabedoria, sem dúvida é-lhe outorgado um bem abundante; porém, salvo os sensatos, ninguém o compreende.” (2:269).

9. “E lembrai-vos do que é recitado em vosso lar, dos versículos de Deus e da sabedoria, porque Deus é Subtil, Omnisciente.” (33:34).

10. ‘Acaso, quem está ciente da verdade que tem sido revelada pelo teu Senhor é comparável àquele que é cego? Só o entendem os sensatos…’ (13:19).

11. ‘Deus agraciou os fiéis, ao fazer surgir um Mensageiro da sua estirpe, que lhes ditou os Seus versículos, redimiu-os, e lhes ensinou o Livro e a Prudência, embora antes estivessem em evidente erro’. (3:164).

12. ‘Na criação dos céus e da terra; na alteração do dia e da noite; nos navios que singram o mar para o benefício do ser humano; na água que Deus envia do céu, com a qual vivifica a terra, depois de haver sido árida e onde disseminou toda a espécie animal; na mudança dos ventos; nas nuvens submetidas entre os céus e a terra, (nisso tudo) há sinais para os sensatos’. (2:164).

13. ‘E dirão (mais): Se tivéssemos escu-tado ou meditado, não estaríamos entre os companheiros do Fogo!’ (67:10).

14. ‘E submeteu, para vós, a noite e o dia; o sol e a lua; e as estrelas estão submetidas às Suas ordens. Nisto há sinais para os sensatos’. (16:12).

15. ‘Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos, que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas! Preserva-nos do castigo do Fogo!’ (3:190-191).

16. ‘E vos submeteu tudo quanto existe nos céus e na terra, pois tudo d’Ele emana. Na verdade, nisto há sinais para os que meditam’. (45:13).

17. ‘Ele é Quem envia a água do céu, da qual bebeis, e mediante a qual brotam arbustos com que alimentais o gado. E com ela faz germinar a plantação, a oliveira, a tamareira, a videira, bem como toda a sorte de frutos. Nisto há um sinal para os que reflectem’. (16:10-11).

18. ‘… Este é o exemplo daqueles que desmentem os Nossos versículos. Refere-lhes estes relatos, a fim de que meditem’. (7:176).

19. ‘E eis aqui a senda recta do teu Senhor. Já elucidamos as leis para aqueles que meditam’. (6:126).

20. ‘Bem como em tudo quanto vos mul-tiplicou na terra, de variegadas cores. Certamente nisto há sinal para os que me ditam’. (16:13).

21. ‘… Acaso, não vos prolongamos as vidas, para que, quem quisesse reflectir, pudesse fazê-lo, e não vos chegou o advertidor? …’. (35:37).

22. ‘E aqueles que, quando lhes forem recordados os versículos do seu Senhor, não os ignorarem, como se fossem surdos ou cegos …’. (25:73).

23. ‘Na verdade, facilitamos o Alcorão, para a recordação. Haverá, porventura, algum admoestado?’ (54:40).

24. ‘E não sejais como aqueles que dizem: Escutamos! Quando na realidade não escutam. Aos olhos de Deus, os piores seres animais são os ‘surdos’ e ‘mudos’, que não raciocinam’. (8:21-22).

25. ‘Respondeu-lhe: Ó Noé, na verdade ele não é da tua família, porque a sua con-duta é injusta; não Me perguntes, pois, acerca daquilo que ignoras; exorto-te a que não sejas um dos insipientes! Disse: Ó Senhor meu, refugio-me em Ti por pergun-tar acerca do que ignoro e, se não me perdoares e não tiveres misericórdia de mim, serei um dos desventurados’. (11:46-47).

26. ‘E de quando Moisés disse ao seu povo: Deus vos ordena sacrificar uma vaca. Disseram: Zombas, acaso, de nós? Respondeu: Guarda-me Deus de contar-me entre os insipientes!’ (2:67).

27. ‘Entre os humanos há quem discute nesciamente acerca de Deus e segue qualquer demónio rebelde. E entre os huma-nos, há aquele que disputa nesciamente acerca de Deus, sem orientação nem Livro lúcido’. (22:3 e 8).

28. ‘Não devem todos os crentes, de uma só vez, sair para o campo; deve permanecer uma parte de cada colectividade, para instruir-se na fé, e assim admoestar a sua gente quando regressar, a fim de que se acautelem’. (9:122).

29. ‘E não te enviamos senão a toda a humanidade, como alvissareiro e admoestador, mas a maioria dos seres humanos o ignora’. (34:28).

30. ‘Ó adeptos do Livro, foi-vos apresentado o Nosso Mensageiro para mostrar-vos muito do que ocultáveis do Livro e perdoar-vos em muito. Já vos chegou de Deus uma Luz e um Livro lúcido, através do qual Deus guia os que procuram a Sua complacência e, por Sua vontade, tirá-los-á das trevas o os levará para a luz, encaminhando-os para a senda recta’. (5:15-16).

31. ‘Deus lhes preparou um severo castigo. Temei, pois, a Deus, ó crentes sensatos, pois Deus vos enviou uma Mensagem, por um Mensageiro, que vos recita os lúcidos versículos de Deus, para tirar os que crêem e praticam o bem, das trevas, para os levar à luz…’. (65:10-11).

32. ‘Enviamos Moisés com os Nossos si-nais, (dizendo-lhe): Transporta o teu povo das trevas para a luz, e recorda-lhe os dias de Deus! Nisso há sinais para todo o perseverante, agradecido’. (14:5).

33. ‘Este (Alcorão) encerra evidências para o ser humano, e é orientação e misericórdia para os persuadidos’. (45:20).