O desenvolvimento da Caligrafia Árabe (escolha uma categoria), originou a criação de vários estilos decorativos, que foram utilizados para “acomodar” necessidades especiais ou gostos e para impressionar outrem. As técnicas mais espectaculares da caligrafia ou estilos de escrita Árabe são:
Gulzar: Safadi (1979) em Caligrafia Islâmica define Gulzar como sendo a técnica de preencher a área entre os contornos de grande letras, com vários ornamentos, como por exemplo: Desenhos florais, cenas de caça, retratos, pequenos escritos, formas geométricas e outros motivos. Gulzar é geralmente usado em caligrafia composta que é também rodeada por outras decorações.
Maraya ou Muthanna: Maraya ou Muthanna é chamada a técnica do espelho, em que a composição da esquerda reflecte a composição da direita.
Zoomorphic: Na caligrafia Zoomorphic as palavras são manipuladas e estruturadas para que se assemelhem à figura humana, de aves, de animais ou de objectos. Safadi salienta que os estilos de Thulut, Naskh e Nasta’liq são extensivamente usados para criar tais composições.
Tughara: O estilo de Tughara é um tipo de caligrafia única, que é usada como um selo real. A Nishanghi ou Tughrakesh é o único estilo especializado neste tipo de caligrafia. O uso excessivo de adornos predomina neste estilo, que foi muito usado pelos oficiais do império Otomano.
Siyaqat: Siyaqat é outro estilo desenvolvido pelo Império Otomano e muito utilizado pelos mesmos; Foi usado em Instituições Oficiais e Tribunais. Siyaqat tem uma parecença com o estilo de Kufic, onde o traço é direito e “pesado” e relativamente angular.
Al-Khat al-Hurr: Al-Khat al-Hurr, é talvez, o estilo de caligrafia mais recente, foi desenvolvido em diferentes partes do Mundo Árabe por volta dos anos 80. É um estilo livre que não segue nenhuma regra, mas é extremamente elegante. O traço contrasta entre si, um traço pode mudar bruscamente do mais “pesado” que a caneta pode produzir para o mais “leve” da mesma caneta.