Descrição
Uma pequena minoria de deputados exprimiu as suas dúvidas relativamente à lei, alegando que é desnecessária, impraticável e irresponsável por inflamar os sentimentos de uma parte da população que já se sente vitimada pela sociedade.
Os líderes muçulmanos denunciaram a interdição como discriminatória e que quer estigmatizar raparigas veladas. Provocou críticas de líderes muçulmanos e cristãos no estrangeiro, incluindo o Papa João Paulo II, informa a Reuters.
Lord Greville Janner, vice-presidente do Congresso Judeu Mundial, disse em Londres que era uma triste decisão que “vai punir vergonhosamente toda a população muçulmana e outras comunidades religiosas.”
Caso os países Europeus desencorajem as mulheres Muçulmanas a usarem o hijab, não será conveniente à França, considerada em particular, adoptar tal atitude, visto tratar-se do país da Revolução Francesa, revolução essa que tinha por objectivo estabelecer e lutar pelos princípios da liberdade, da fraternidade, da igualdade e do respeito pelos direitos humanos.O uso de hijab faz parte da liberdade religiosa e da própria liberdade pessoal da mulher Muçulmana. O respeito por tais liberdades encontra-se prescrito nas constituições modernas, nos acordos internacionais e na Declaração dos Direitos Humanos.
Assim sendo, e, se por exemplo, não impede que as mulheres descubram partes dos seus corpos e usem mini-saias, porque motivo deveria desencorajar as mulheres Muçulmanas de cobrirem os seus corpos? Ao insistir na recusa do hijab, usa critérios duplos na forma como lida com as questões que se lhe coloca.
Uma das maiores ironias do nosso mundo actual, que o mesmo véu reverenciado como sinal de ‘santidade’, quando usado pelas Freiras Católicas com o objectivo de mostrarem a autoridade do homem, seja insultado como sendo um sinal de ‘opressão’, quando usado pelas mulheres Muçulmanas com o objectivo de se protegerem. O hijab não é um símbolo de nada mas uma obrigação religiosa.
