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Faleceu Mansur Escudero: a voz espanhola do Islão

M. Yiossuf M. Adamgy

 

A voz prestigiosa do Islão em Espanha, Mansur Abdessalam Escudero, faleceu Domingo, dia 3 de Outubro de 2010, com a idade de 63 anos, em sua casa de Dar as-Salam, em Almodovar del Río, Córdoba.

 

O funeral teve lugar no dia 4 de Outubro, no Cemitério Municipal de Almodovar del Río, que conta com uma zona de enterramento Islâmico. O Islão perde em Espanha uma das suas vozes de grande prestígio. Mansur Escudero, era Presidente da Junta Islâmica de Espanha. Abdelkarim Carrasco, o até agora vice-presidente de Escudero, vai substituir-lhe, provisoriamente, na presidência da Junta Islâmica.

 

Segundo informações colhidas da Web Islam, Escudero nasceu em Almáchar (Málaga) em 1947, filho de padre de Valladolid, médico rural em Axarquía malaguena, e de Zamora, ambos católicos. Escudero, baptizado com o nome de Francisco, estudou com os jesuítas em San Estanislao de Koska, en Málaga.

 

Homem de sólida formação intelectual, licenciou-se em Medicina e Cirurgia pela Universidade Complutense de Madrid em 1973. Especializou-se em neuropsiquiatria no Centro de Saúde Mental de Córdoba. Durante o franquismo militou no Partido Comunista de Espanha.

 

A sua conversão ao Islão aconteceu nos finais dos anos 70. Em 1980 fundou a primeira comunidade de muçulmanos espanhóis, a Sociedad para el retorno al Islam en España, que depois se converteria na Comunidade Islâmica de Espanha. Em 1989 funda a Junta Islâmica, à frente da qual se distinguiu pela sua acção a favor dos direitos dos muçulmanos e contra o tratamento de favor do Estado para com a Igreja Católica.

 

Escudero foi um dos assinantes do Acordo de Cooperação entre o Estado e a Comissão Islâmica de Espanha em 1992 e do Acordo sobre a Designação e Regime Económico das Pessoas Encarregadas do Ensinamento Religioso Islâmico nos Centros de Educação, em 1996.

 

Escudero alcançou grande notoriedade pela sua defesa em prol da oração compartilhada de cristãos e muçulmanos na Mesquita-Catedral de Córdoba.

 

Escudero era abertamente progressista no político e social. Defensor dos directos da mulher e de um Estado laico, expressou publicamente o seu apoio a iniciativas do Governo Socialista como a Aliança de Civilizações e chegou a pedir o voto para os partidos progresistas antes das eleiçõe de 2008, o que lhe valeu duras críticas da direita mediática.

 

Foi com enorme pesar que recebemos a notícia do falecimento do irmão Dr. Mansur Escudeiro.

 

Em meu nome pessoal, no de Al Furqán (órgão para divulgação do Islão em Portugal) e em nome dos Muçulmanos de Portugal expresso os nossos mais sentidos pêsames aos seus familiares, amigos e a toda a Comunidade Islâmica de Espanha, que perdeu um dos seus membros mais queridos, que mais trabalhou em Espanha pela divulgação do Islão e pela cultura de paz e diálogo.

 

Que Allah S. T o recompense pela sua altruísta dedicação e o acolhe no seu seio e lhe dê o Jannat-al Firdous (Paraíso).

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O Ocidente deve promover o sistema bancário Islâmico

Por: Professor Rodney Wilson

O professor Rodney Wilson é Director dos Estudos de Pós-graduação do Instituto do Médio Oriente e Estudos Islâmicos da Universidade de Durham. É também co-editor da obra “The politics of Islamic Finance” e co-autor da obra ” Islamic Economics: A short history.”

O Sistema Bancário Islâmico, que implica não cobrar juros, tornou-se numa importante actividade nas últimas quatro décadas. Uma pergunta que se impõe relativamente a este fenómeno prende-se com o sabermos se esta proliferação acentua ou não a segregação dos muçulmanos relativamente aos valores e normas ocidentais, criando um gueto financeiro. Uma perspectiva diferente é aquela que defende que a disseminação do sistema bancário islâmico é benéfica, visto que este sistema é caracterizado por uma moral particular que se mostra mais positiva do que aquela que caracteriza o sistema ocidental. Com efeito, cada vez mais pessoas no Ocidente se mostram insatisfeitas ou cépticas relativamente aos serviços bancários a que têm acesso, considerando-os pouco éticos e uma forma de exploração. Muitos banqueiros ocidentais mostram-se, por isso, curiosos relativamente ao sistema financeiro islâmico, considerando-o uma possibilidade de negócio e raramente uma ameaça comparável aquela que constitui o extremismo muçulmano. Na verdade, os sistemas bancário e financeiro muçulmanos podem ser considerados como o lado brando da cultura islâmica, aquele que permite o diálogo entre as civilizações ocidental e muçulmana.

Os bancos islâmicos estão agora bem representados em vários países ocidentais. Alguns exemplos dessas instituições bancárias são: o Banco Islâmico do Reino Unido, o Banco de Investimento Islâmico Europeu e o Lariba Bank na Califórnia. Além disso, os mais importantes bancos a nível internacional (o Citibank, o HSBC Amanah, o Deutsche Bank e o USB da Suiça) disponibilizam o sistema de depósito islâmico e a Sharia como serviços financeiros adicionais. Na realidade, tem existido grande diálogo entre os banqueiros ocidentais que coordenam estas instituições bancárias e os eruditos da Sahari’a que lhes facultam orientações sobre o que é ou não permitido. Estas conversações abrangem igualmente a área dos seguros, na qual as empresas islâmicas de takaful se têm tornado cada vez mais activas, apresentando como característica particular o facto de não pratica- rem juros e de não adicionarem aos seus activos os prémios pagos pelos titulares de seguros, o que poderia constituir uma forma de exploração das seguradoras relativamente à desgraça dos seus clientes.

Da mesma forma, e visto que a Sharia é universal e inspirada por princípios divinos e não pelas leis nacionais de um país, também as principais empresas de advocacia internacionais se começaram a dedicar aos ramos financeiro e bancário islâmicos, pois os contractos precisam de ser delineados de acordo com a lei britânica ou americana e de forma a que respeitem a Shari’a. Com efeito, a principal função dos membros do comité da Shari’a que colaboram com as administrações dos bancos islâmicos ou com os bancos convencionais que disponibilizam serviços que se enquadram no sistema bancário islâmico é assegurar que os novos contractos estabelecidos respeitam os princípios da Shari’a e, se tal não se verificar, tentar conseguir junto dos advogados formas de rectificar esses contractos ou mesmo de redigir novos contractos onde esses preceitos se verifiquem.

O desejo de muitos muçulmanos é que a Shari’a, de inspiração divina, venha a substituir as leis criadas pelo homem, ou talvez mesmo, a implementação de um califado universal ao qual todos se submeteriam, fossem muçulmanos ou não-muçulmanos. Não é de todo surpreendente que muitos muçulmanos considerem este desejo intolerável. E, com efeito, muitos muçulmanos considerem-no uma restrição à liberdade de escolha. No entanto, os sistemas bancários e financeiros islâmicos podem ser o caminho a seguir, pois a sua essência é aumentar as nossas possibilidades de escolha e não reduzir as nossas opções.

Visto que cada instituição bancária tem a sua própria comissão de Shari’a, a leitura e concordância que cumprem em relação a esta é efectivamente particular, não se tratando de uma questão de obediência a uma lei nacional. Com efeito, cada comissão de Shari’a formula as suas próprias fatwas ou regras religiosas, o que torna ainda mais vasto o campo das escolhas a nível de orientação religiosa que cada um pode seguir. As religiões têm tendência a prosperar quando existe uma situação de competição, ao contrário do que acontece quando as suas leis são nacionalizadas, levando os seus seguidores a dispersarem-se, e o Islão não é excepção a isto.

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ONU comemora os 800 anos de Rumi

Educación – 30/09/2007 | Inra, Unesco
Fonte: www2.inra.ir
Versão Portuguesa – In Revista Al Furqán, nº. 159, de Setembro/Outubro.2007

Teve lugar na sede da ONU, em Nova Iorque, um acto oficial para a comemoração dos 800 anos do nascimento do célebre poeta místico, Moulana Jalal Al Din Balji (Moulavi), cerimónia a que assistiu o Secretário-geral da dita organização, Bani Ki-moon.

Em discurso, Ki-moon afirmou que, mais do que nunca, o mundo de hoje necessita da propagação das ideias de Moulavi, sublinhando que a paz e o diálogo entre as civilizações são conceitos salientes na poesia deste poeta, e que a comunidade mundial deveria tê-los como exemplo para o seu comportamento.

Em seguida, eruditos do Irão, Afeganistão, Turquia, EUA e autoridades da ONU estudaram as dimensões culturais e místicas de Rumi, nome pelo qual é conhecido este bardo do século XIII.

Por ocasião deste oitavo centenário, os EUA emitiram um selo dos correios com a imagem de Moulavi, obra do professor Hosein Behzad, pintor e miniaturista Iraniano.

O doce sabor e o ambiente cálido originado por este acontecimento cultural foi um tanto ou quanto perturbado pelo facto do Governo Norte-Americano ter recusado o visto de entrada no país a uma delegação Iraniana, cuja intenção era a de participar na comemoração, gesto que não é praticado pela primeira vez.

MOULAVI (1207-1273)

Jalal al-Din Mohammad Rumi, também conhecido por Moulavi, ou simplesmente Rumi (Bizantino, em Árabe e Persa), é, juntamente com ‘Attar, o maior poeta místico nascido na Pérsia. A sua posição enquanto Sufi é de tal forma elevada, que é igualmente chamado de Moulana (nosso senhor, em Árabe).

O seu nascimento teve lugar em Balj (actualmente no Afeganistão) no ano de 1207. O sobrenome Rumi deve-se ao facto de grande parte da sua vida ter sido passada na cidade de Konya (situada na actual Turquia), e de aí ter falecido, embora sempre se tenha considerado a si mesmo um Persa Jorasani.

O pai, Baha al-Din Valad, foi um grande mestre e orador, respeitado pelo povo e, inclusive, pelo Sultão Mohammad Jarezmshah. Baha al-Din e a família deixaram a Pérsia quando Rumi era ainda criança. Durante algum tempo, permaneceram em Samarcanda, tendo depois partido em direcção a Meca, em peregrinação.

Diz-se que, aquando desta viagem, ao passar por Neyshabur, Baha al-Din recebeu a visita de ‘Attar, já ancião, o qual o presenteou com uma cópia do seu “Asrar Nameh” (Livro dos Segredos). Ao ver Moulavi, criança ainda, ‘Attar disse o seguinte: ‘Em breve, este menino inflamará os apaixonados deste Mundo’.

Ao regressarem de Meca, passaram pela Síria, acabando por estabelecer-se na Ásia Menor. Aí deu-se o casamento de Rumi com Gouhar Jatun e, quatro anos depois, partiram em direcção a Konya, pai, filho e toda a restante família, por desejo expresso do Sultão Seljúcida de Rum.

Quando o substituto do seu pai faleceu em 1240, Rumi substitui-o na confraria, onde se dedicou à instrução, ensino e orientação dos jovens fiéis, até que, cinco anos depois, Shams Tabrizi surgiu em Konya.

Após conhecer este grande e efusivo dervixe, cujo verdadeiro nome era Mohammad b. Ali b. Malekdad, a vida de Rumi mudou drasticamente.

Sabe-se que a sua morte deu-se em 1247 e, tal como o seu nome indica, era natural de Tabriz. A sua chegada a Konya deu-se em 1244 e, no ano seguinte, mudou-se para Damasco, o que foi causa de um desgosto enorme para Rumi, abatendo-se sobre ele uma enorme melancolia, devido ao desaparecimento do seu amigo. Ao saber que este se encontrava em Damasco, começou a escrever-lhe cartas e poemas, e a enviar-lhe mensagens.

Pouco tempo depois, Rumi enviou a Damasco o seu próprio filho, Sultán Valad, acompanhado de vários amigos, incumbindo-o de procurar Shams Tabrizi e convencê-lo a retomar a Konya. O convite foi aceite. No entanto, esta nova permanência em Konya pouco durou, pois viu-se confrontado com os preconceitos do povo da cidade, sendo obrigado a abandoná-la no ano seguinte, com destino incerto. Rumi fez tudo o que estava ao seu alcance para encontrá-lo, tendo, inclusive, viajado por duas vezes a Damasco. No entanto, a sua busca foi em vão.

A chama e a paixão pela amizade de Shams Tabrizi e a melancolia que sentia, inspiraram-no a escrever uma das mais maravilhosas e extensas obras místicas da literatura Persa, o “Divan-e-Shams-e-Tabrizi” (O Poemário de Shams Tabrizi), escrito em versos monorrimos (gazal).

Shams Tabrizi, a quem Rumi tinha como exemplo de homem perfeito, fê-lo descurar as suas ocupações na confraria Sufita, facto a que o próprio Rumi fez referência nos seus poemas.

Anos mais tarde, escreveu o Masnavi, o seu segundo livro e a obra-prima da sua vida. Rumi faleceu em 1273. Todos em Konya, grandes e pequenos, Muçulmanos, Cristãos e Judeus, assistiram ao seu funeral. O seu mausoléu encontra-se na dita cidade e, até hoje, a sua confraria, a Ordem dos Dervixes Dançantes, os quais dançam até entrarem em transe, mantêm-no em funcionamento.

Moulana é tido pelos literatos e poetas Persas, e pelos Orientais também, como um dos grandes poetas da Pérsia, ocupa um lugar especial e cada um elogia-o, tendo por base um ponto de vista diferente.

É conhecido entre Persas e não Persas como um dos mais importantes místicos da Humanidade, poeta de imenso talento, filósofo arguto e elogiado pelas suas qualidades pessoais. A sua posição no mundo da poesia é de tal maneira elevada, que alguns o consideram o maior poeta do Mundo, outros, o maior poeta da Pérsia e, outros, um dos 4 ou 5 poetas Persas mais importantes. O seu túmulo na Turquia é um importante centro de peregrinação, a que acorrem religiosos de todo o mundo Islâmico. O Masnavi (Dístico) é, como o seu título indica, uma obra escrita em versos emparelhados.

Trata-se da sua obra-prima, a qual é também apelidada de ‘O Alcorão em língua Persa’. O que nela mais chama a atenção é a sua variedade temática e a quantidade de alegorias utilizadas por Rumi para exprimir o seu sentir místico. Por detrás da linguagem simples (por vezes, quase coloquial) do Masnavi, esconde-se uma multiplicidade de acepções, as quais dão motivo a várias interpretações, algo muito característico das obras Sufitas.

No Masnavi, deparamos com a ‘história sagrada’, versículos Alcorânicos, tradições ou ditos do Profeta (s.a.w.), tudo isso narrado de maneira tal, que destila misticismo. Podemos também encontrar histórias de natureza íntima, algo que surpreende imenso, especialmente os Ocidentais.

Algumas das suas histórias foram retiradas de “Calila y Dimna”, e outras das obras do poeta Nezami de Ganjeh, ‘Attar e, inclusive, de Avicena. A sua outra obra é o “Divan-e-Shams-e-Ta- brizi” (o Poemário de Shams Tabrizi), também conhecido pelo nome de ‘Divan-e-Kabir” (Grande Poemário). Outras obras mais pequenas são ‘Robayyat” (quadras) e “Fihi ma fihi”, em prosa.

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Palestina – Gritando contra o horror

Fazendo minhas as palavras do ilustre Emir Sader, transcrevo-as, aqui, para reflexão:

“Há alguns dias, desde a Secretaria Executiva de CLACSO (Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais) distribuíamos nosso tradicional cartão de final de ano. Nele, reproduzíamos um belíssimo mural do artista equatoriano Pavel éqüez, Grito pela Vida. Poucas horas após o início do envio do cartão, começava na Faixa de Gaza um novo e brutal ataque do governo israelense contra o povo palestino.

Um massacre que atenta contra os mais elementares direitos humanos, arrancando sem compaixão toda esperança de paz em uma das regiões mais injustas do planeta. Um massacre que pretende, pela propetência de bombardeios assassinos, negar o direito dos palestinos a um Estado independente.

Nosso “grito pela vida”, modesto e alegre, ganhava uma dimensão inesperada, contaminada de horror e espanto, de indignação e revolta, de impotência e repulsão. Ninguém pode ficar indiferente ante qualquer massacre, nem sequer os indolentes. Todo massacre interpela a humanidade e nos obriga a tomar partido.

Hoje, novamente, perdemos um pouco de nossa já maltratada humanidade em Gaza. Ali, junto com esses meninos e meninas, seus pais e mães, nossos irmãos reduzidos a escombros, gritando pela vida, com seu silêncio de morte e humilhação.

Neste marco, a destruição da Universidade Islâmica de Gaza não faz mais do que agregar uma pérfida marca de brutalidade ao ataque israelense. Nós, desde este lado do mundo, gritamos hoje, mais do que nunca, pela vida, pela paz e pela justiça. Gritamos pela dignidade e pelos direitos negados ao povo palestino. E, gritando, somamos nossa voz e nossa solidariedade com todos aqueles que não aceitam fazer da vida de um povo uma montanha de escombros”.

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Perguntas e respostas sobre o Médio Oriente

Fonte: Charles Reese do Sentinel Staff, The Orlando Sentinel, Domingo, 8 de Fevereiro de 1998. (Cortesia de Islamic Future, n.º 80 – Arábia Saudita)

Para que estejais sempre a par da perpétua crise no Médio Oriente, temos um pequeno formulário para vós.
(Dedicado a Palestina/Jerusalém, aquando do 17º. Aniversário da Revista Al Furqán)

Que país do Médio Oriente e só ele possui armas nucleares? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente se recusa a assinar o tratado de não proliferação e obstrui inspecções internacionais? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente anexou território soberano de outras nações pela força das armas e continua a ocupá-lo, desafiando as Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente habitualmente viola as fronteiras internacionais de outros estados soberanos com caças, artilharia e forças navais? Resposta: Israel.

Que aliado americano no Médio Oriente enviou durante anos assassinos a outros países para matar seus inimigos políticos (uma prática algumas vezes chamada de exportação de terrorismo)? Resposta: Israel.

Em que país do Médio Oriente altas patentes militares admitiram publicamente que prisioneiros de guerra desarmados foram executados? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente recusa processar seus soldados que souberam da execução de prisioneiros de guerra? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente criou 762.000 refugiados e recusa permitir que eles regresem aos seus lares, terras e negócios? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente recusa pagar indemnizações a pessoas cujas terras, contas bancárias e negócios foram confiscados? Resposta: Israel.

Em que país do Médio Oriente foi assassinado um diplomata de alta patente das Nações Unidas? Resposta: Israel.

Em que país do Médio Oriente se tornou primeiro ministro um homem que mandou assassinar um diplomata de alta patente das Nações Unidas? Resposta: Israel (Yitzhak Shamir).

Que país do Médio Oriente fez explodir uma instalação diplomática Americana no Egipto e atacou um barco americano em águas internacionais, matando 33 e ferindo 177 marinheiros americanos? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente deu emprego a um espião, Jonathan Pollard, para roubar documentos secretos e depois entregar alguns destes à União Soviética? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente primeiramente negou ligações oficiais com Pollard, e depois votou para o tornar seu cidadão e tem continuadamente solicitado ao presidente americano para lhe conceder o perdão total? Resposta: Israel.

Que país do Planeta Terra tem o segundo grupo de influências mais poderoso nos Estados Unidos, de acordo com a recente pesquisa do magazine Fortune, acerca dos elementos internos de Washington? Resposta: Israel.

Que país do Médio Oriente está a desafiar 69 Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e tem sido protegido de outras 29 pelos vetos dos Estados Unidos? Resposta: Israel.

Que país os Estados Unidos ameaçam bombardear para que as Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas se façam obedecer? Resposta: IRAQUE.