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Concedam aos vossos companheiros Muçulmanos os seus direitos

Ash-Shaikh ‘Abdur-Rahmaan bin Naasir As-Sa`dee (Rahimatullaah)

Fonte: Bahjatu Quloob il-Abraar wa Qurratu ‘Uyoon il-Akhyaar fee Jaami’ il-Akhbaar, pp. 65-67

Abu Hurayrah (radhiyallaahu ‘anhu – que Allah esteja satisfeito com ele) refere que o Mensageiro de Allah (sallallaahu ‘alayhi wa sallam – que a paz e as bençãos de Allah estejam com ele) disse o seguinte: “Os deveres de um Muçulmano relativamente te a um seu companheiro são seis”. Disse-lhe: “E quais são eles, ? Mensageiro de Allah”, ao que ele respondeu: “Quando se cruzarem com eles, cumprimentem-nos com a saudação da paz, quando vos convidarem, respondei ao seu convite, quando procurarem o vosso conselho, aconselhai-os honestamente, quando as pessoas espirrarem e louvarem a Allah, supliquem para que a Sua misericórdia esteja com eles, quando adoecerem, visitai-os e quando falecerem, acompanhai-os (i.e., compareçam ao seu funeral”. (Muslim)

O PRIMEIRO DIREITO:

“Quando se cruzarem com eles, cumprimentem-nos com a saudação da paz”. Na verdade, a saudação da paz é a origem do amor de uns para com os outros, o que tem como resultado a fé (Al-Imaan), que faz com que a pessoa entre no Paraíso. Segue-se o que o Profeta (sallallaahu ‘alayhi wa sallam) disse a este respeito: “Por Aquele em Cujas Mãos depositei a minha alma, nenhum de vós entrará no Paraíso, senáão quando acreditardes, e nenhum de vós acreditará, senão quando vos amardes uns aos outros. Não vos indico eu algo que, se fizerdes, levar-vos? a amar-vos uns aos outros? Espalhai a saudação da paz entre vós”. A saudação da paz encontra-se em concordância com as virtuosas características do Islão. Porque, na verdade, cada uma das duas pessoas que se cruza com a outra, suplica para que esta seja salva do mal e lhe sejam concedidas a misericórdia e as bênçoes, o que só lhe trará o bem. E, o que se segue a isto, é um rosto alegre e palavras de saudação adequadas, o que terá como resultado a unidade e o amor, assim como a remoção de sentimentos de indiferença e afastamento. Assim sendo, cumprimentar com a saudação da paz é um dever do Muçulmano para com um seu companheiro, sendo que este é obrigado a retribuir com idêntica saudação ou outra melhor do que a que recebeu. E, as melhores de entre as pessoas, são aquelas que primeiro cumprimentam com a saudação da paz.

O SEGUNDO DIREITO:

“Quando vos convidardes, respondei ao convite”. Isto significa que, quando vos convidardes para comerdes ou beberdes, respondei ao convite com que o vosso irmão vos honrou. Aceitai comparecer, a menos que vos seja completamente impossível fazê-lo.

O TERCEIRO DIREITO:

A declaração do Profeta (s.a.w.): “E quando procurarem o vosso conselho, aconselhai-os honestamente”. Isto significa que, quando fordes consultado relativamente a algo, se se deve ou não fazer, aconselhai essa pessoa, dizendo exactamente aquilo que faríeis se estivésseis no lugar dela. Assim sendo, se aquilo que ela pretende fazer for benéfico em todos os aspectos, encorajai-a a fazê-lo, mas, se for algo prejudicial, aconselhai-a a não o fazer. E, caso o que ela pretende fazer, tanto seja benéfico, como prejudicial, então, explicai-lho e pesai os pros e os contras. Do mesmo modo, caso essa pessoa vos consulte sobre o modo como lidar com outro alguém, ou se deve ou não desposar uma mulher divorciada, ou casar-se, aconselhai-o sincera e honestamente, dando-lhe a saber qual o vosso ponto de vista, e como reagiríeis na mesma situação. E evitai enganá-lo seja no que for. Porque, na verdade, quem quer que engane os Muçulmanos, é porque não é um deles, tendo, de facto, menosprezado a obrigação de ser sincero e bom conselheiro. E, esta sinceridade e predisposição para aconselhar, são absolutamente obrigatórias, não obstante o facto de serem mais enfatizadas quando é a própria pessoa a procurar o vosso conselho, solicitando-vos que lhe dêem uma opinião que seja benéfica. Foi por este motivo que o Profeta (sallallaahu ‘alayhi wa sallam) o referiu especificamente nesta importante situação.

O QUARTO DIREITO:

“E quando espirrarem e louvarem a Allah, supliquem para que a Sua misericórdia esteja com eles”. Isto deve-se ao facto de espirrar ser uma graça concedida por Allah, a qual permite expelir ar que se encontra congestionado em determinadas partes do corpo. Allah facilitou a expulsão desse ar, criando uma passagem por onde ele possa passar, o que alivia a pessoa que espirra. Assim sendo, o Profeta (sallallaahu ‘alayhi wa sallam) determinou que o Muçulmano diga a esse seu irmão o seguinte: “Que Allah seja misericordioso para contigo”. Ordenou também à pessoa que espirra que lhe responda, dizendo: “Que Allah te oriente, assim como aos teus assuntos”. Por conseguinte, quem quer que não louve a Allah, não merece que outros supliquem para que Este seja misericordioso para com ele. Neste caso, esta pessoa ninguém mais pode culpar, senão a si mesma, visto ter sido ela a única responsável por ter perdido as duas bênções: a bênção de louvar a Allah, e a bênção da súplica do seu irmão, resultado do seu louvor.

O QUINTO DIREITO:

A declaração do Profeta (s.a.w.): “E quando adoecerem, visitai-os”. A visita ao doente é um dos direitos de que usufrui um Muçulmano, e o dever que outro tem para com ele, especialmente se se tratar de uma pessoa de elevada importância e destaque para connosco, como é o caso de familiares, amigos, etc. A visita prestada aos enfermos é tida como um dos melhores actos. E, quem quer que visite o seu companheiro Muçulmano, imerge na misericórdia de Allah e, quando se senta próximo do doente, ambos estão cobertos pela misericórdia do Criador. E, quem quer que visite o Muçulmano doente logo ao amanhecer, os Anjos enviar-lhe-ão orações e bênções até anoitecer; do mesmo modo, quem quer que o visite ao anoitecer, os Anjos enviar-lhe-ão orações e bênções até amanhecer. Aconselha-se que a pessoa que visita o enfermo suplique pela sua cura e o mantenha tranquilo. Ser-lhe-á mais fácil tranquilizá-lo, isto no que respeita às suas preocupaç?es, dando-lhe notícias agradáveis de bem-estar e de recuperação (i.e., sendo positivo). Deve recordar-lhe o dever de arrepender-se e de voltar-se para Allah, dando-lhe uma advertência benéfica. Não deverá permanecer por muito tempo junto da pessoa doente (i.e., que ultrapasse o perãodo de tempo em que é bem vindo); pelo contrário, deve ficar apenas o tempo suficiente para cumprir o seu dever de visita ao doente, a menos que este seja afectado de forma positiva pelo facto de muitas pessoas o visitarem e permanecerem junto dele. Assim sendo, para cada situação existe um modo de agir diferente (i.e., um conselho de como lidar com o sucedido).

O SEXTO DIREITO:

A declaração do Profeta (s.a.w.): “E se falecerem, compareçam ao seu funeral”. Porque, na verdade, quem quer que acompanhe o funeral até que se dê a súplica pelo falecido, receberá um Qiraat de recompensas. (Nota do tradutor: um Qiraat corresponde a uma quantia equivalente ao tamanho da Montanha de Uhud, em Medina). E, caso a pessoa acompanhe o funeral até que o corpo seja sepultado, recebe dois Qiraats de recompensas. Além de que, acompanhar o funeral, compreende o cumprimento de um dever para com Allah, o falecido e os respectivos familiares ainda vivos.

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Colapsos do mito: a Teoria da Evolução

Por: Harun Yahaya

Original na língua Inglesa, enviado da Turquia especialmente para a AL FURQÁN

Nos meios de comunicação Ocidentais, encontramos frequentemente a Teoria da Evolução de Charles Darwin. Organizações de meios de comunicação preliminares, revistas conhecidas e respeitáveis levantam este assunto periódicamente. As “notícias” que normalmente utilizam é que a cadeia da evolução está completa pela recente descoberta de um “elo perdido”. Neste tipo de notícias, um crânio encontrado num canto do mundo tornou-se a maior prova dos antecedentes “macacos” do ser humano.

A aceitação do Impossível

A razão porque a evolução continua insuficiente para explicar este enigma é porque a vida assenta num equilíbrio infinito, começando nas proteínas, os blocos de contrução da vida, até ao corpo humano, a mais complexa das coisas vivas. A teoria da evolução ao negar a existência da criação consciente, não pode dar qualquer explicação à questão de como este equilíbrio é estabelecido e protegido sem consciência, mas sim só com coincidências.

Um dos mais fervorosos apoiantes da evolução, o cientista Russo A. I. Oparin, confessa esta impossibilidade no seu livro “A Origem da Vida”: “Mesmo o mais simples destes materiais (proteínas), que consiste em milhares de átomos de carvão, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio, cada um com uma composição única, apresenta uma estrutura muito sofisticada. Para os que estudam a estrutura das proteínas, é tão impossível estas proteínas serem formadas ao acaso como o famoso poema “Eneida” do poeta Romano Virgílio ser composto por letras do alfabeto ao acaso.” (A. I. Oparin, in A Origem da Vida, p. 132-133).

Que seria mais lógico? Aceitar que um poema é escrito por um poeta consciente, ou dizer que sortidos de letras dispersos num bocado de papel em resultado de “coincidências impossíveis” produziram este verso? A evolução aceita este último argumento.

Outro cientista evolucionista confessa a impossibilidade da formação acidental de uma proteína com outro exemplo. Segundo ele, a probabilidade da formação de só uma das proteínas necessárias à vida (Cytochrome-C) é “como a probabilidade de um macaco escrever a história da humanidade à máquina sem se enganar – assumindo que ele carrega nas teclas ao acaso”.

Claro que aprovar tal probabilidade significa pôr de lado os princípios mais básicos da razão e do senso comum. Um livro da história da humanidade claro que é escrito por um autor; ninguém mentalmente são afirmaria que estas letras se juntaram “por coincidência”. O interessante é que o que a evolução defende é exactamente esta reivindicação sem sentido. A evolução é outro modo de admitir cegamente estas impossibilidades. Isto levanta a questão porque é que os evolucionistas continuam insistentemente a defender esta reivindicação extremamente sem sentido, e mais, tentam impôr este engano às pessoas através dos meios de comunicação?

O cientista do qual citámos atrás o exemplo do “macaco a usar uma máquina de escrever” também diz coisas interessantes sobre este assunto: “A probabilidade da formação de uma sequência Cytochrome-C é igual a zero. Se a vida necessita de uma certa sequência, é o mesmo que acontecer uma vez em todo o universo. Ou pode-se dizer que alguns poderes metafísicos para além da nossa definição devem ter agido na sua formação. Aceitar esta última hípotese não se adequa ao objectivo científico. Por isso, temos de tomar em consideração a primeira hipótese”. Como foi explicado atrás, a evolução é de facto uma teoria não apoiada pelas descobertas científicas. Mais uma vez, como nos dizem atrás, esta tentativa tem um objectivo, e mais importante é que este objectivo necessita de negar o facto que as coisas vivas são criadas por Deus.

Esta situação conduz-nos à missão real da Teoria da Evolução: A teoria é avançada não para revelar os factos, mas para os distorcer. O seu maior objectivo é abolir as crenças religiosas.
Bem, qual pode ser a razão? Quem beneficiaria com a eliminação da religião para fabricar uma mentira tão grande com esse fim e introduzi-la na mente das massas?

As Intenções Ideológicas por trás da Evolução

Para compreender porque a teoria da evolução é insistentemente defendida, temos de nos concentrar nos desenvolvimentos históricos que estão por detrás desta teoria.

Como se sabe, a Europa foi controlada principalmente pela autoridade da igreja até à actualidade. A partir do século XVI, esta ordem baseada em princípios religiosos começou a entrar em conflito com os interesses de grupos sociais que adquiriram grande riqueza através do comércio, mas sem poder político. Esta classe iniciou uma longa luta para acabar com a autoridade da Igreja. (Como sabem, a Revolução Francesa foi uma grande transformação social realizada devido a essa classe rica). Mas estes poderes seculares lutaram com a Igreja não só em termos sociais e políticos mas também num plano filosófico.

O espaço aberto pelo enfraquecimento ou eliminação das crenças religiosas foi preenchido pelas ideologias da mesma classe social. A primeira ideologia foi o liberalismo. O liberalismo foi seguido pelo socialismo, que se desenvolveu como uma reacção a aquele. Mais tarde, surgiu o fascismo misturado com o racismo.

Apesar das consistentes ideias opostas, estas ideologias eram todas sub-produtos do novo sistema secular e situavam-se no mesmo plano anti-religioso. Nenhuma delas falava da res- ponsabilidade do homem para com o seu Criador e da obrigação de viver segundo as Suas regras. Pelo contrário, os mais importantes que necessitavam de aderir a uma religião eram contra elas. A realidade que “o homem foi criado” não servia os seus propósitos. Por causa disto, eles necessitavam de uma explicação que provasse que o homem não tinha sido “criado”. Era digno de nota que o socialismo, a mais radical e franca destas ideologias sobre ser anti-religioso, mostrou um grande zelo para com esta nova teoria.

Karl Marx escreveu sobre o livro de Darwin, “A Origem das Espécies”, na sua carta para o seu amigo e camarada Friedrich Engels em 18 de Dezembro de 1860 que, este é o livro que apresenta as bases históricas naturais das suas ideologias. (Cartas de Marx e Engels, Vol. 2, p. 426).

O Darwinismo lançou as bases para o fascismo, que é um dos sub-produtos da nova ordem secular. Ao considerar algumas raças humanas superiores a outras, esta noção oferece que algumas raças excederam as outras no processo evolutivo. Esta opinião chamada “Darwinismo social” inspirou muitos racistas, de Arthur de Gobineau a Adolf Hitler.

É de notar que as maiores dinastias capitalistas como Rockefeller e Carnegie foram das primeiras a conceder apoio, tanto financeiro como verbal, ao desenvolvimento do Darwinismo nos E.U.A.. Várias fundações como a Fundação Rockefeller e a Instituição Carnegie fundadas por estas duas dinastias deram grande apoio financeiro às pesquisas evolucionistas realizadas até agora. Michael A. Cremo e Richard L. Thompson que fizeram notar este assunto no seu livro “A História Escondida da Raça Humana”, salientam que a Instituição Carnegie tinha como objectivo a vitória da “visão cosmológica científica que tenta tomar o lugar das velhas cosmologias religiosas” através do seu apoio. A Fundação Rockefeller apoia a mesma restringir os conceitos de Deus e espírito ao mundo da mitologia”.

Mentiras Encobertas

O significado ideológico de evolução faz com que seja apoiada com grande zelo pelos orgãos de comunicação que acreditam na sua importância. Por outro lado, os evolucionistas fizeram grande uso desta vantagem concedida pelo programa de “lavagem ao cérebro” dos meios de comunicação. Muitas pessoas acreditam tão incondicionalmente na evolução que nem perguntam “como” e “porquê” sobre o que os evolucionistas escrevem.

Por exemplo, mesmo no livro evolucionista mais “científico”, “a transferência da água para terra”, que é um dos maiores enigmas da evolução, é explicada com uma simplicidade ridícula. De acordo com a evolução, a vida começou na água e os primeiros animais desenvolvidos são peixes. A teoria afirma que um dia estes peixes começaram a precipitar-se para terra por qualquer razão (!).

E novamente, segundo a teoria, os peixes escolheram viver na terra, tiveram pés em vez de barbatanas e pulmões em vez de guelras. Mesmo nas fontes mais “científicas”, o absurdo desta afirmação é escondido por algumas frases como “a transferência da água para terra realizou-se”. Como é que se realizou esta transferência? Se supusermos que a alegada seca aconteceu e os peixes se tiveram de deslocar para terra, o que pode ter acontecido aos peixes? A resposta é evidente. Todos os peixes morreriam em poucos minutos. Ninguém pode dizer que “talvez alguns destes peixes por acaso adquiriram pulmões ao fim de quatro milhões de anos no momento em que sofriam, perto da morte”. Porque isto não faz o mínimo sentido. Mas é exactamente a hipótese dos evolucionistas.

As “formas intermédias transitórias” empregadas pelos evolucionistas para provar estas transformações imaginárias são bons exemplos de engano e distorção. Por exemplo, um peixe chamado Coelacanth (Rhipitistian Crossopterigian) apresentado pelos evolucionistas como a forma de transição da água para terra e como um organismo exterminado há quase 70 milhões de anos, foi encontrado vivo em 1939 perto de Madagáscar, para grande espanto dos evolucionistas. O mesmo peixe foi apanhado mais vezes no mar alto. E viu-se que os orgãos que fizeram os evolucionistas apresentá-lo como a “forma intermédia transitória”, (alcova do ouvido interno, espinha dorsal do tipo da cabeça, bolsa natatória), não têm nenhuma dessas qualidades.

O mesmo acontece com todos os outros fósseis apresentados como “formas intermédias transitórias”. Algumas confissões dos evolucionistas sobre o assunto são muito interessantes. Por exemplo, o bem conhecido cientista da natureza, A. H. Clark, diz: “Como não temos nem uma única prova que indique uma transição entre os fósseis e os grupos vivos, então temos de aceitar necessariamente que tais formas transitórias nunca existiram”.

Um conhecido genético e evolucionista, Richard B. Goldschimdt, confessa que não há nenhuma “forma intermédia transitória” e aceita que as espécies “se originaram de repente”. E é claro que “se originar de repente” significa serem criadas.

Embora os evolucionistas estejam embaraçados a nível científico, isto não os impede de enganar o homem comum dentro dos “limites da ciência”. Imaginem um desenho que representa a transferência da água para terra, inventem palavras latinas para o animal na água, o seu “descendente” em terra, e a “forma intermédia transitória” do meio (que é um animal imaginário) e fabriquem então uma mentira encoberta: “Eusthenopteron transformado primeiro em Rhipitistian Crossoptergian, depois em Echthyostega num longo processo evolutivo”. Se puserem estas palavras na boca de um cientista com óculos grossos e uma bata branca, conseguem convencer muitas pessoas. Porque no dia seguinte os meios de comunicação que se empenharem a difundir a evolução, terão anunciado a boa nova ao mundo com grande entusiasmo. Para a maioria que vê o mundo através dos olhos dos meios de comunicação, isto será mais do que suficiente.

Outra mentira encoberta são os desenhos de “reconstrução” produzidos pelos evolucionistas. Podem encontrar muitos nas publicações evolucionistas. Nestes desenhos, criaturas metade homem metade macaco são vistas como uma família. Com um corpo peludo, um andar levemente curvado, e uma cara entre o homem e o macaco, estas criaturas são desenhadas de acordo com os chamados fósseis encontrados pelos evolucionistas.

No entanto, estes desenhos não têm sentido. Porque os fósseis encontrados só dão informação sobre a estrutura óssea do ser. Estes fósseis não revelam qualquer informação sobre quão “peludo” era o corpo do ser vivo. Da mesma forma, não se tem qualquer informação sobre o nariz, orelhas, lábios e cabelo do ser vivo. No entanto, os evolucionistas desenham sobretudo os orgãos como o nariz, lábios e orelhas como meio homem, meio macaco.

Os evolucionistas inventam histórias tão pomposas que podem associar ao mesmo crânio muitas faces diferentes. Por exemplo, as três reconstruções totalmente diferentes de um fóssil chamado Australopithecus obustus (Zinjanthropus) são um bom exemplo disso. O imaginário homem do Nebraska “descoberto” de um dente de porco e desenhado com a sua família, com uma aparência meio humana, meio de macaco, é outro exemplo que ilustra a extensão do poder de imaginação dos evolucionistas.

Como é que cientistas tão eminentes podem fabricar todas estas imagens? Mas estes cientistas “fabricam” estas imagens no sentido literal da palavra. Porque, a evolução não é mais do que um fabrico lógico que não pode ser certificado por qualquer descoberta substancial (empírica). A razão porque este fabrico é publicitado em todo o mundo há um século e meio como um facto absoluto, é porque ele sustenta a ordem do mundo moderno governado por sistemas ideológicos seculares. Como descrito neste artigo, as ideologias desta ordem do mundo necessitam dos conceitos Darwinistas para se justificarem e, portanto, continuarem a manter em força este grande engano.

Conclusão

Toda a informação revelada pela biologia moderna mostra que a origem da vida, principalmente a estrutura molecular dos seres vivos, não pode ser explicada por coincidência. A consciência superior que reina sobre todo o universo é a evidência final da existência de Deus. De facto, os nomes eminentes da microbiologia chegaram a uma posição em que não podem mais defender a evolução.Em vez dela, começa a difundir-se entre estes cientistas outra teoria: a teoria do “desenho inteligente”.

Os cientistas que defendem esta teoria fazem notar que é muito evidente que a vida tenha sido criada por um “desenhador” consciente. Há uma realidade substancial e uma lógica muito simples em perspectiva: um sistema complexo ou uma construção muito detalhada só se podem desenvolver com o auxílio de um desenho consciente. Por exemplo, ninguém que tenha visto as montanhas Rushmore nos E.U.A. duvida que as faces nesta montanha tenham sido desenhadas. Porque as faces dos quatro Presidentes Americanos gravadas na montanha são verdadeiras obras de arte. Seria totalmente sem sentido afirmar que se formaram por coincidência, ou seja por quaisquer factores naturais como vento, terramoto ou raio.

Este é o ponto a que a ciência nos conduziu. À medida que o mundo vivo é explorado, um desenho aparente é revelado, o qual introduz Deus e o Seu Poder Eterno. Não temos necessariamente de O ver para admitirmos a Sua existência. Deus apresenta-Se a nós com a ordem perfeita que criou no universo. Mas os evolucionistas encontram-se num beco sem saí- da uma vez que são incapazes de admitir esta realidade substancial. E eles bem continuarão num caos a não ser que o admitam.

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Cinco pilares do Islão

Deus instruíu os Muçulmanos no sentido de praticarem o que estabeleceu no Islão. Por conseguinte, o Islão assenta em cinco pilares:

Credo (Chahada)

Credo é o testemunho da existência de Um Único DEUS, e de que Muhammad é o Seu último Mensageiro.

Orações (Salat) A todos os Muçulmanos são requeridas cinco orações diárias em períodos definidos do dia.

Jejum (Saum)

O jejum consiste na abstinência total de alimentos e de líquidos, e das relações sexuais entre os casais (legitimados matrimonialmente), desde o nascer até ao pôr-do-sol, durante todo o mês de Ramadão.

Contribuição de Purificação (Zakat)

é o pagamento anual de 2,5 por cento do valor dos bens de um Muçulmano, que é distribuído pelos pobres, ou por outros beneficiários legítimos.

A Peregrinação a Meca (Hajj)

O cumprimento da Peregrinação a Meca (Makkah) é obrigatória uma vez na vida para todo o Muçulmano se, tiver meios disponíveis para a fazer. A celebração da “Hajj” é realizada, em parte, em memória das provações e tribulações do Profeta Abraão, sua esposa Agar e seu filho primogénito Ismael.

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Celebridades que admiraram o Islão (parte II)

Eis os excertos parafraseados de declarações feitas por últimas duas figuras que seleccionamos para esta edição, que são celebridades não muçulmanas que acreditaram em Deus e admiraram o Islão. Vejamos atentamente o que eles disseram:

PROF. ERNEST RENAN

Fazemos agora referência a um idealista: Ernest Renan nasceu em 1923 (1239 da Hégira) na cidade Treguier de França. O seu pai era capitão. Tinha cinco anos quando perdeu o pai. Foi criado pela mãe e pela sua irmã mais velha. Como a sua mãe queria que ele fosse um religioso, foi mandado para um colégio de padres na sua cidade natal. Aí, foi-lhe dada uma educação religiosa eficiente. O seu grande interesse pelas línguas orientais levaram-no a ter completo conhecimento das línguas árabe, hebraica e síria. Mais tarde entrou na Universidade, onde estudou filosofia. À medida que fazia progressos nas áreas educacionais e realizava vários pequenos estudos comparativos da filosofia alemã e da literatura oriental, observou algumas falhas no Cristianismo. Quando se graduou na Universidade em 1848, com 25 anos de idade, desafiava totalmente a religião cristã, e compilou os seus pensamentos no seu livro intitulado O Futuro do Conhecimento. No entanto, como o livro era de natureza rebelde, nenhuma gráfica ousou imprimi-lo, e só 40 anos depois, em 1890, é que o livro foi impresso.

A primeira objecção de Renan foi contra a crença de que Jesus (Issa a.s.) era o Filho de Deus. Quando foi nomeado professor de filosofia na Universidade de Versailles, começou gradualmente a explicar os seus pensamentos sobre este assunto. No entanto, só após ter sido nomeado professor de língua hebraica na Universidade do College de França, deu voz ao seu mais vigoroso protesto. Quando acabou a sua primeira aula teve a coragem de dizer: Issa era um ser humano respeitável, superior a todos os outros seres humanos. No entanto, nunca foi o filho de Allahu ta’ala. Esta declaração teve o efeito de uma bomba. Todos os cató- licos, e principalmente o Papa, se levantaram contra ele. O Papa excomungou oficialmente Renan diante do mundo inteiro. O governo francês teve de o demitir do lugar. No entanto, o mundo ressoava com as declarações de Renan. Várias pessoas estavam do lado dele. Escreveu livros, tal como Ensaios sobre a História das Religiões, Estudos sobre Crítica e Moral, Discursos sobre Filosofia e A Vida de Jesus, e os seus livros venderam-se como bolos quentes. Com isto a Academia Francesa aceitou-o como membro (em 1878). O governo francês também o convidou a voltar ao serviço e nomearam-no director do Colégio de França.

Renan investigou Issa a. s. como um ser humano na sua obra Vida de Jesus. De acordo com Renan Issa a. s. é um ser humano como nós. A sua mãe Maryam (Maria) foi prometida em casamento a um carpinteiro chamado Yusuf (José). Issa a. s. era um ser humano superior, tanto que as declarações que fez quando era criança eram uma fonte de espanto para muitos eruditos. Allahu ta’ala julgou-o merecedor de ser Profeta e deu-lhe a sua tarefa. Issa a. s. nunca disse que era o filho de Deus. Isto foi uma calúnia fabricada pelos padres.

LAMARTINE (Alphonso Marie Louis de):

Um dos poetas e homens de estado franceses universalmente conhecidos, Lamartine 1790-1896 (1204-1285 da Hégira) realizou viagens oficiais através da Europa e América, que lhe deram a oportunidade de ter estado na Turquia, no tempo do sultão Abd-ul-Majid Khan. Foi recebido de uma maneira absolutamente amigável pelo Padishah (Imperador Otomano). E foi também presenteado com uma quinta no Estado de Aydin (que fica na parte ocidental da Turquia). Vejam o que ele diz àcerca de Muhammad (a paz esteja com ele) no seu livro Histoire de Turquie (História da Turquia):

“Muhammad era um falso profeta? Não podemos pensar assim, depois de estudar as suas obras e a sua história. Pois a falsa profecia significa hipocrisia. Como a falsidade não tem o poder da verdade, também a hipocrisia não tem capacidade de convencer”.

“Em mecânica, o alcance de algo atirado depende da força do impulso. Na mesma medida, a força de uma certa fonte de inspiração espiritual é avaliada pelo trabalho que realiza. Uma religião (i.e. o Islão) que carregou um fardo tão pesado, que se expandiu a distâncias tão longínquas, e que manteve a sua força toda durante tanto tempo, não pode ser uma mentira. Tem de ser genuína e convincente. A vida de Muhammad; os seus esforços; a sua coragem ao atacar e destruir as superstições e ídolos no seu país; a sua bravura e valor ao enfrentar a fúria de uma nação adoradora do fogo; os seus treze anos a suportar vários ataques, insultos e perseguições infligidos em Mecca, entre os próprios cidadãos; a sua migração para Medina; os seus encorajamentos, pregações e conselhos; as guerras que travou contra forças inimigas esmagadoramente superiores; o seu espírito de vitória; a confiança sobrehumana que sentia em momentos das maiores aflições; a paciência, confiança e tolerância que ele mostrava mesmo na vitória; a determinação que mostrava ao convencer outros; a sua devoção sem fim nas orações; as suas comunhões sagradas com Allahu ta’ala; a sua morte, e a continuação da sua fama, honra e vitórias depois da sua morte; todos estes acontecimentos factuais (e muitos outros não contados) indicam que ele não era, de maneira nenhuma, um mentiroso, mas, pelo contrário, possuidor de uma grande crença”.

“Era esta crença e esta confiança no seu Criador que o faziam levar avante o credo de duas fases: a primeira fase consistia na crença de que ‘há um Ser Eterno, que é Allah’, e a segunda fase inculcava que ‘os ídolos não são deuses’. Na primeira fase ele informava os árabes da existência de Allahu ta’ala, que é único e que eles não conheciam até essa altura; e na segunda fase ele tirava-lhes das mãos os ídolos que eles consideravam deuses até essa altura. Resumindo, de uma só vez quebrava os falsos deuses e ídolos e substituía-os pela crença em ‘Allah Único'”.

“Este é Muhammad (s.a.w.), o filósofo, o orador, o profeta, o legislador, o guerreiro, o encantador dos pensamentos humanos, o que realizou os novos princípios da crença, o grande homem que estabeleceu vinte gigantescos impérios mundiais e um grande império e civilização do Islão.”

“Que todo o critério usado pela humanidade para julgamento e avaliação da grandeza seja aplicado. Encontrar-se-á alguém superior a ele? Impossível”.

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Celebridades que admiraram o Islão (parte I)

Eis alguns excertos parafraseados de declarações feitas por algumas das muitas celebridades não muçulmanas que acreditaram em DEUS e admiraram o Islão; estas declarações mostram as suas opiniões sobre o Islão. Tantas são as pessoas que partilham as mesmas opiniões que tivemos que escolher somente os mais famosos. Seleccionamos três figuras para esta edição e duas para a próxima. Vejamos atentamente o que eles disseram:

NAPOLEÃO BONAPARTE

Napoleão I (1769-1821 [1237 da Héjira]), que ficou na história como um génio militar e homem de estado, quando entrou no Egipto em 1798 (1212 da Hégira), admirou a grandeza e genuinidade do Islão, e pensou mesmo em tornar-se Muçulmano. O seguinte excerto foi tirado do livro de Cherfil “Bonaparte e o Islão”, Napoleão disse:

“A existência e unidade de DEUS, que Moisés (ár. Mussa a.s.) anunciou ao seu próprio povo e Jesus (ár. Issa a.s.) ao seu próprio Ummat, foi anunciada por Muhammad (Maomé) s.a.w. ao mundo inteiro. A Arábia tornara-se um país totalmente de idólatras. Seis séculos depois de Issa a.s., Muhammad s.a.w. iniciou os árabes numa consciência de DEUS, cuja existência os Profetas anteriores a ele, tal como Ibrahim (Abraão), Ismail (Ismael), Mussa (Moisés) e Issa (Jesus), a paz esteja com eles, tinham anunciado. A paz no oriente tinha sido distribuido pelos Arianos (isto é, Cristãos que seguiam Arius) que, de alguma maneira, desenvolveram um nível de amizade com os Árabes, e pelos heréticos, que desafiaram a verdadeira religião de Issa a. s. e lutaram para expandir em nome da religião um credo totalmente incompreensível baseado na trindade, isto é, DEUS, Filho de DEUS e Espírito Santo. Muhammad s.a.w. conduziu os árabes ao caminho certo, ensinou-os que DEUS é um, que não tem pai ou filho e que adorar vários DEUSes é um costume absurdo que é a continuação da idolatria”.

Noutra parte do livro, Napoleão é citado como tendo dito: “Espero que no futuro próximo tenha a oportunidade de reunir as pessoas sensatas e cultas do mundo e estabelecer um governo que eu dirigirei (de acordo com os princípios escritos no Qur’an al-Karim (Alcorão).”

PROF. THOMAS CARLYLE:

Thomas Carlyle da Escócia (1795-1881 [1210-1298 da Hégira]), um dos maiores homens da ciência conhecido em todo o mundo, entrou na Universidade quando tinha apenas 14 anos; estudou jurisprudência, literatura e história; aprendeu alemão e línguas orientais; trocou correspondência com, e até visitou, o conhecido escritor alemão (Johan Wolf-Gang Von) Goethe (1749-1832); foi condecorado pelo rei da Prússia com a medalha de honra chamada de mérito, e foi eleito presidente da Universidade de Edimburgo. Entre as obras de Carlyle incluem-se Sartur Resartus, A Revolução Francesa, Sobre os Heróis, O Culto dos Heróis, o Heróico na História, O Passado e o Presente, Opúsculos Modernos, A Vida de Friedrich Schiller, e Ensaios Críticos e Variados. A seguinte passagem foi seleccionada de uma das suas obras:

“Os Árabes, Muhammad a. s., e a sua época: Antes do advento de Muhammad a. s. ,(os árabes estavam em tal estado que) se um grande pedaço de fogo irrompesse no local onde viviam os árabes, teria desaparecido na areia seca sem deixar quaisquer traços atrás dele. Mas, depois do advento de Muhammad a. s., esse deserto de areia seca transformou-se, tal como era, num barril de pólvora. De Delhi a Granada, rapidamente se ergueram chamas em todo o lado. Este grande homem ao falar era electrizante, e todas as pessoas à volta dele se tornavam explosivas captando o seu fogo.”

Numa Confêrencia sua: “Como vocês leram o Alcorão, entenderão que não é um compêndio normal de literatura. O Alcorão é uma obra de arte que brota de um coração e penetra instantaneamente em todos os outros corações. Todas as outras obras de arte são bastante aborrecidas comparadas com esta tremenda obra-prima. A característica mais notável do Alcorão é que é verdadeiro e um guia excelente. Para mim, este é o maior mérito do Alcorão. E é este mérito que gera outros méritos.”

Das suas memórias de uma viagem: “Na Alemanha contei ao meu amigo Goethe os factos que reuni acerca do Islão e acrescentei as minhas reflexões pessoais acerca do assunto. Depois de me ouvir atentamente, ele disse, ‘Se isso é o Islão, somos todos Muçulmanos.’ “

MAHATMA GHANDI (Mohandas Karamchand):

Gandhi (1869-1948 [1285-1367 da Hégira]), descende de uma família cristã da Índia Ocidental. O seu pai era o chefe eclesiástico da cidade de Porbandar, e muito rico. Gandhi nasceu na cidade de Porbandar. Foi para a Grã-Bretanha para a sua educação superior. Findo o curso superior voltou para a Índia. Em 1893 ele foi mandado para a África do Sul por uma firma indiana. Ao ver as pesadas condições sob as quais se encontravam os trabalhadores indianos, e o tratamento absolutamente desumano a que eram sujeitos, decidiu começar uma luta pela melhoria dos seus direitos políticos. Então dedicou-se ao povo indiano. Como conduziu uma forte campanha contra o governo Sul-Africano pela protecção dos direitos dos indianos, foi preso. No entanto, ele era demasiado destemido para desistir da luta. Ficou na África até 1914. Então, deixando o seu trabalho perfeitamente lucrativo, voltou para a Índia com o intuito de continuar a sua luta. Começou uma luta em cooperação com a União de Muçulmanos Indianos, estabelecida pelos Muçulmanos em 1906 para a libertação da Índia. Gastou toda a sua riqueza pessoal e a do seu pai para a promoção desta causa.

Quando soube que os Ingleses iam lançar uma segunda operação de violência e crueldade semelhante à que tinham cometido no estado de Pencap em 1858 (1274 da Hégira), ele cooperou com os Muçulmanos, induziu os seus amigos a retirarem-se do serviço civil, e iniciou um protesto silencioso e uma resistência passiva. Ao enrolar um bocado de tecido branco à volta do seu corpo nú e ao contentar-se com o leite de uma cabra que mantinha sempre com ele, continuou a sua resistência passiva. A primeira reacção dos Ingleses foi de se rirem dele. No entanto, não demorou muito que vissem, com espanto e receio, que este homem, que acreditava nos seus próprios ideais de todo o coração e que estava pronto a sacrificar toda a sua existência com entusiasmo pelo bem do seu país, estava com a Índia inteira a reboque e ressoando com a sua luta sem palavras. Prendê-lo revelou-se inútil. Os esforços de Gandhi resultaram na obtenção da independência da Índia. Os hindus deram-lhe o nome de Mahatma, o que significa lexicamente abençoado.

Gandhi estudou a religião Islâmica e o Alcorão com atenção meticulosa e, finalmente, se tornou num verdadeiro admirador do Islão. O seguinte é a sua observação sobre este assunto:

“Os Muçulmanos nunca se entregaram ao fanatismo mesmo em alturas de maior grandeza e vitória. O Islão ordena uma admiração pelo Criador do Mundo e pelas Suas obras. Como o Ocidente se encontrava numa escuridão terrível, a estrela deslumbrante do Islão que brilhava no Oriente trouxe luz, paz e alívio ao mundo em sofrimento. A religião Islâmica não é uma religião mentirosa. Quando os hindus estudarem esta religião com o devido respeito, também eles sentirão a mesma simpatia que eu sinto pelo Islão. Eu li os livros sobre o estilo de vida do Profeta do Islão e dos que lhe eram chegados. Estes livros geraram um profundo interesse em mim, tanto que, quando acabei de os ler, lamentei não haver mais. Cheguei à conclusão que a rápida expansão do Islão não era feita pela espada. Pelo contrário, deveu-se principalmente à sua simplicidade, lógica, à grande modéstia do seu Profeta, à sua verdade para com as suas promessas e à sua ilimitada lealdade em relação aos muçulmanos, que muitas pessoas aceitaram de boa vontade o Islão.” “O Islão tem repelido a vida monástica. No Islão não há ninguém para intervir entre DEUS e o Seu servo. O Islão é uma religião que ordena a justiça social desde o início. Não há uma instituição entre o Criador e o criado. Quem ler o Alcorão (i.e. as suas explicações e livros escritos pelos eruditos Islâmicos), aprenderá os mandamentos de DEUS e obedecer-lhe-á. Não há nenhuma obstrução entre DEUS e ele nesse aspecto. Enquanto muitas mudanças inevitáveis foram feitas no Cristianismo por causa das suas imperfeições, o Islão não sofreu nenhuma alteração, e preserva a sua pureza primitiva. Falta ao Cristianismo o espírito democrático. A necessidade de equipar essa religião com um aspecto democrático necessitou de um aumento no zelo nacional dos Cristãos e de reformas concomitantes.”.